Wilian

ANÁLISE E COMPREENSÃO DE TEXTO

1. Leia as sentenças abaixo. Considerando-se que todas se refiram à fala da mesma pessoa, qual é a diferença entre elas? Explique como a opinião contamina a informação.

a) “Não foi minha culpa”, disse o réu.

b) “Não foi minha culpa”, mentiu o acusado.

c) “Não foi minha culpa”, disfarçou o homem.

d) “Não foi minha culpa”, indignou-se o cidadão.

e) “Não foi minha culpa”, chorou o coitado.

2. Componha sentenças citando as informações (cujo autor está indicado entre parênteses). Você deve inserir sua opinião, fazendo os ajustes necessários. O exemplo apresenta quatro possibilidades de citação possíveis. Para cada um dos outros três itens do exercício, escreva duas possibilidades.

Exemplo:

─ Aqui ninguém reclama da falta de luz. (José Luís, morador do bairro de Cachoeira Alta).

a) Segundo José Luís, morador do bairro, em Cachoeira Alta ninguém reclama de falta de eletricidade.

b) “Aqui ninguém reclama de falta de luz”, comemora José Luís, morador do bairro de Cachoeira Alta.

c) José Luís, morador de Cachoeira Alta, confirmou que no bairro “ninguém reclama de falta de luz”.

d) Na visão conformada de José Luís, morador do bairro de Cachoeira Alta, lá ninguém reclama de falta de luz.

─ A reforma da Linha Verde estará pronta em cinco semanas. (Prefeito da Cidade)

a)

b)

─ O endividamento dos brasileiros aumentou no segundo trimestre de 2013, chegando a 30,44% da renda. (Banco Central - Relatório Trimestral de Inflação)

a)

b)

─ Uso excessivo de celular provoca problemas nas articulações da mão. (Participantes de uma pesquisa sobre hábitos acadêmicos do século 21, do Centro de Estudos Pertinentes) a)

b)

3. Apresente um exemplo, do contexto profissional, para cada uma das justificativas abaixo:

a) Nunca ocorre crase antes de verbo.

..........................................................................................................................................

b) Não ocorre crase quando o “a” (no singular) está seguido de palavra no plural.

........................................................................................................................................... c) Não ocorre crase antes de pronome pessoal.

........................................................................................................................................... d) Locuções adverbiais são formadas com crase.

........................................................................................................................................... e) Entre palavras repetidas não ocorre crase.

........................................................................................................................................... f) Não há crase antecedendo palavra masculina.

...........................................................................................................................................

4. Construa duas frases com cada um dos porquês estudados. Lembre-se de abordar situações profissionais, para cada uma das justificativas abaixo:

POR QUE –

POR QUE –

POR QUÊ –

POR QUÊ –

PORQUE –

PORQUE –

PORQUÊ –

PORQUÊ –

Para resolver os próximos exercícios, você precisa ler, também, os três textos apresentados depois das questões.

5. Responda as questões no quadro abaixo, correspondentes aos três textos:

Pergunta | Texto Texto 1 Texto 2 Texto 3

a) Qual é a intenção do emissor de cada texto?

b) Que recursos o autor utiliza para alcançar seu objetivo?

c) Retire o que é informação (apenas 1 item).

d) Retire o que é opinião (1 item).

e) O que pesa mais no conjunto: informação ou opinião? Justifique

6. Pelo que você percebeu (leitura do material de referência e dos 3 textos), é possível informação sem opinião? Procure responder com clareza, comentando e justificando.

TEXTO 1

MAFALDA e a TELEVISÃO

(Quino. Em FARACO & MANDRYCK. Português Atual. Curitiba: UFPR, 1979. p.77.)

TEXTO 2

O trecho faz parte do livro O Monopólio da fala :função e linguagem da televisão no Brasil, publicado pela Editora Vozes, Petrópolis, 1977, p24-5.

. . . quando dois indivíduos se comunicam, diz Edmond Ortigues, “o essencial não reside no fato de que aquilo que estava anteriormente na cabeça de um deles vá se reencontrar, por meio da expressão, na cabeça do outro, mas no fato de que o comportamento do segundo apareça como uma reação à fala do primeiro. O essencial reside no fato de que toda a situação do homem