Ètica E Relação No Trabalho
Artigos Científicos: Ètica E Relação No Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: riziapereira • 21/3/2015 • 313 Palavras (2 Páginas) • 583 Visualizações
Da Antiguidade ao Iluminismo
Costuma-se dividir a história ocidental em três períodos: Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna. Quanto à nossa contemporaneidade, ou seja, o momento em que vivemos agora, ainda não há um consenso de como chamá-la. Alguns usam o termo pós-modernidade, enquanto outros usam a expressão modernidade tardia. É provável que, somente em uma próxima era histórica, tenhamos um nome oficial para esta era em que vivemos.
Na Antiguidade, as relações humanas alcançavam uma dimensão importante pelo encontro das pessoas na cidade. Lá, eram realizadas trocas comerciais e trocas culturais. Aliás, o papel original da política surgiu nesta época. Formada por duas palavras gregas, pólis (cujo significado era cidade) e tikós (cujo significado era bem comum), a política propunha-se a ser um instrumento para o bem viver em sociedade. A conduta humana era fundamentada na crença de que o universo, sendo finito e ordenado, reservava uma missão de vida a cada indivíduo, que tinha a responsabilidade de desabrochar suas potencialidades e cumprir essa missão que o Cosmos lhe reservara.
Ao deslocarmos nosso olhar para a Idade Média, encontraremos relações definidas por uma hierarquia de categorias sociais bem definidas: a realeza, a Igreja, os senhores feudais, os artesãos e os camponeses. Não havia mais a crença em um universo finito e ordenado. Era a Igreja Católica que determinava o código de conduta e regulava o convívio social.
As relações humanas, na época medieval, eram marcadas por uma maioria de camponeses e artesãos pobres e aterrorizados por epidemias que eram vistas como castigo do demônio. Eles eram explorados por tributos dos senhores feudais e da Igreja, cujo clero constituía-se principalmente de indivíduos ricos. O calendário anual era marcado por atividades religiosas. As doenças eram tratadas com exorcismos. A Igreja monopolizava o conhecimento com a tutela das bibliotecas. Sua atuação não se limitava aos aspectos religiosos, pois eram os papas que coroavam os imperadores nas cerimônias de sagração
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