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ÉTICA NOS NEGÓCIOS

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Por:   •  20/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  258 Visualizações

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ÉTICA NOS NEGÓCIOS

Produção textual interdisciplinar individual apresentada no curso de Ciências Contábeis da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR.

Taubaté

2014

1. Código de Ética do contador

a. Citar ao menos três itens do capítulo II do Código de Ética do contador (deveres e obrigações), que foram infringidos pelo contador, justificando sua resposta.

No Artigo 2, itens I e IX:

I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

Neste caso, é explicito diante do exposto que o contador abriu mão de sua conduta ética, agindo de forma desonesta em benefício próprio e em benefício da empresa, como consequência teve sua dignidade prejudicada.

IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico;

Neste item, o contador optou por não defender a dignidade profissional, compartilhando a conduta corrupta da empresa em função de remuneração condigna.

No Artigo 3, item 2:

II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

No caso Schincariol, o contador expôs a classe de forma imoral devido ao seu envolvimento em esquema de corrupção ativa.

b. O comportamento do contador, diante das fraudes efetuadas pela Schincariol. Justifique sua resposta.

É possível observar que o contador neste caso agiu de forma corrupta e desleal com a classe em favor de benefício próprio e em favor do benefício do cliente e das outras pessoas envolvidas no esquema de corrupção.

Vale ressaltar, que muitas vezes o profissional vê-se acuado frente a este tipo de situação, caso ele se esquive, poderá ser demitido e perder seu sustento, pois a empresa contratará outra pessoa que aceite fazer parte do esquema de corrupção. É notório que a atitude de preservar seu serviço em decorrência da corrupção não isenta os profissionais contabilistas de arcarem com as consequências, mas este é um ponto a ser observado, afinal de contas, fica claro que, caso o profissional recuse-se a trabalhar desta maneira, muito dificilmente seu emprego será mantido.

No caso da Schincariol, é praticamente impossível que em um esquema de sonegação onde matéria-prima era comprada sem nota fiscal e com notas para circulação de mercadorias usadas mais de uma vez, esta atitude seja feita sem conhecimento do contador.

c. Penalidades que o contador poderá sofrer por não ter seguido o Código de Ética.

O contador poderá sofrer penalidades como prisão, multas e perda de direitos.

2. Comportamento Organizacional.

a. Faça uma pesquisa sobre análise comportamental da organização do caso apresentado.

Um comportamento ilegal, envolvendo um grande esquema de corrupção, logo, a empresa atingiu o seu crescimento instantâneo agindo de má fé.

Observa-se no comportamento das pessoas ligadas aos negócios empresariais, a ganância indiscriminada pelo poder econômico, levando-as a induzir seus funcionários a cometer crimes contra a ordem tributária, envolvendo-se em fraudes e escândalos.

3. A situação econômica da organização, os dados apresentados até seu fechamento e após sua reabertura como uma nova marca.

De acordo com o texto, a Schincariol e com o domínio das marcas Glacial e Primus, tinha uma participação de 6% no mercado cervejeiro, pulando para 9% com a chegada da Nova Schin. O crescimento do grupo com um mês de campanha foi para 11,5% e, no final do ano a Nova Schin aparecia com uma participação de 15,2% das vendas. Na época, cada ponto percentual no mercado valia R$80 milhões.

Segundo Cruz (et al, 2006, p. 27),

O Grupo Schincariol, após ter registrado um prejuízo de R$ 12 milhões em 2003, fechou 2004 com um lucro operacional de R$ 83 milhões. O faturamento bruto da empresa totalizou R$ 2,4 bilhões em 2004, quase R$ 1 bilhão a mais do que em 2003, quando lançou a cerveja Nova Schin. As cervejas do Grupo Schincariol responderam por 80% das vendas, e a área dos não-alcoolicos por 20%, isto em 2004.

Nos três anos subsequentes, o grupo Schincariol multiplicou por quatro seu tamanho.

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