A Arvore Carnivora
Casos: A Arvore Carnivora. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 11/11/2013 • 385 Palavras (2 Páginas) • 513 Visualizações
O hiperconsumismo e a avalanche especulativa postergaram,
amorteceram a crise de superprodução, ao longo da década de
1990. Sua música triunfalista embriagou os neoliberais, mas, ao
se aproximar o ano 2000, a desaceleração econômica mostrava
sua face
O sistema exclui e culpabiliza, criminalizando o excluído, liberando
de culpa os demais, os integrados, em especial as cúpulas
dominantes, legitimando seus comportamentos, suas estratégias
econômicas e privilégios.
Os novos ideólogos da modernização, a partir da dicotomia tradicional-
moderno, como antigamente, apresentam-nos a sociedade ocidental
industrializada, tecnologicamente avançada e moderna como um modelo
ideal a ser seguido pelos países da periferia. No seu entender, a história é
uma sucessão de etapas, ou estágios graduais que levam necessariamente
ao desenvolvimento1. Atualizando a teoria da modernização para os dias
atuais, encontram-se os mesmos argumentos funcionalistas para explicar a
exclusão social: os “integrados” no mundo globalizado são aqueles que
conseguem incorporar atitudes, valores e novos padrões de comportamentos
mais adequados ao usufruto das oportunidades que as sociedades capitalistas
oferecem a todos os seus cidadãos. As variáveis psicossociais novamente
são consideradas as determinantes fundamentais da inclusão social,
sendo a educação, a principal delas. A Internet transforma-se numa palavra
mágica com força persuasiva: todos devem “integrar-se” à rede mundial
para participar da era global. No entanto, a abrangência da exclusão social, no âmbito internacional,
tem tomado enormes proporções, o que a torna algo “disfuncional” ao
sistema. No discurso das classes dominantes, os próprios indivíduos são
culpabilizados pela sua exclusão do sistema, e as sociedades periféricas são
consideradas as principais responsáveis pela sua situação de “atraso”. A “incompetência
e corrupção das elites” são consideradas, pelos novos teóricos
da modernização, como a principal explicação para a situação de dependência
dos países periféricos. Evidentemente que estes problemas existem,
mas o que se quer salientar aqui é que uma conseqüência transforma-se em
causa, encobrindo as reais determinações estruturais da crescente situação
de exclusão social: as contradições da acumulação capitalista. No entanto, a abrangência da exclusão social, no âmbito internacional,
tem tomado enormes proporções, o que a torna algo “disfuncional” ao
sistema. No discurso das classes dominantes, os próprios indivíduos são
culpabilizados pela sua exclusão do sistema, e as sociedades periféricas são
consideradas as principais responsáveis pela sua situação de “atraso”. A “incompetência
e corrupção das elites” são consideradas, pelos novos teóricos
da modernização, como a principal explicação para a situação de dependência
dos países periféricos. Evidentemente que estes problemas existem,
mas o que se quer salientar aqui é que uma conseqüência transforma-se em
causa, encobrindo as reais determinações estruturais da crescente situação
de exclusão social: as contradições da acumulação capitalista.
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