A História da Arte no Brasil

Arte no Brasil: dos primórdios até o academicismo

1. Arte indígena

Muitos consideram que não houve uma arte indígena, mas em uma multiplicidade de formas de expressões, devido a diversidade das nações distribuídas no território nacional.

O índio brasileiro possui varias formas de arte, como pintar o corpo, para enfeita-lo, espantar insetos e participar de rituais; também utiliza tranças de fibras, colares, penas, que possui uma variedade de cores devido as varias espécies de pássaros que habitam no Brasil.

A forma mais antiga de arte indígena é a produção de objetos de cerâmica, que possui varias formas, colorações, e essa arte pode ser definida como a mais evoluída de todas.

2. Arte no período holandês

Quando o Nordeste brasileiro ainda estava sobre o domínio holandês, Maurício de Nassau procurou formar uma corte de eruditos e artistas, trazendo com sigo vários cientista teólogos, arquitetos, médicos e pintores.

Frans Post, que esteve no Brasil entre 1637 e 1644, e também esteve aqui nesse período Albert Eckhout.

Frans Post foi importante, devido suas pinturas que retratou várias paisagens de portos, engenhos, e ruínas.

Albert Eckhout retratou indígenas além da riqueza da fauna e da flora brasileira.

D. Pedro II visitou a Dinamarca em 1876, e tomou conhecimento das obras de Albert Eckhout. Ficou tão impressionado com a beleza dos quadros e a sua importância para o Brasil, que incomendou cópias menores.

3. Barroco

O Barroco brasileiro já podia ser encontrado na época do açúcar, mas se tornou notável durante o período da mineração. Foi espalhado por várias regiões do Brasil, como Pernambuco, Paraíba, Bahia e São Paulo, porém foi em Minas Gerais que o estilo ganhou uma maior perfeição.

O maior percussor do Barroco brasileiro foi Antônio Francisco Lisboa, também conhecido como Aleijadinho. Entre suas obras mais importantes podemos citar o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Os passos da Paixão e Os Doze Profetas.

4. Missão Francesa no Brasil

As turbulentas relações com a França forçaram a vinda da família real para o Brasil. Com a derrota de Napoleão D. João estreitou relações com aquele país, no ano seguinte, um grupo de artistas franceses no Brasil, a Missão Artistica Francesa, que organizou a Escola Real das Ciências, artes e Ofícios, mais tarde transformada em Academia Imperial e Escola de Belas Artes.

Os artistas da missão tinham como estilo o neoclássico, e entre eles temos Jean-Baptist Debret e Nicolas-Antonie Taunay.

Debret produziu varias obras e quando retornou à Europa publicou Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.

5. Academicismo no Brasil

No Segundo Reinado, D. Pedro II foi um grande incentivador das artes. Surgiram os primeiros nomes ligados à Academia Imperial das Artes: Pedro Américo de Figueiredo e Melo, Victor Meireles de Lima e José Ferraz de Almeida Junior.

Pedro Américo tem sua pintura ligada a temas bíblicos e históricos.

Victor Meireles recebeu vários prêmios, e tem entre suas obras a Primeira Missa no Brasil, Moema, Juramento da Princesa Isabel, Flagelação de Cristo e os Retratos da Imperatriz Cristina e de D. Pedro II.

Almeida Junior é considerado o mais brasileiro dos pintores nacionais do século XIX. Algumas de suas pinturas são: Caipira picando fumo, A partida da monção, O descanso do modelo, Leitura, A pintura, A fuga para o Egito e Autorretrato pintado.

6. Um impressionista no Brasil

O estilo evidente no nosso país a partir das pinturas de Eliseu d´Ángelo Visconti (1866-1944), como Trigal e Maternidade.