A História de design nos E.U.A nos anos de 1920 a 1940
Por: PENHOR • 14/12/2017 • Monografia • 1.860 Palavras (8 Páginas) • 1.216 Visualizações
Introdução
Os imigrantes que se deslocaram para América do Norte do séc. 18, levaram consigo diversas culturas como a arquitetura, gráfica e design industrial, arte, música e literatura.
No ramo do design foi influenciado o puritanismo e cultura pop, espírito inovador e obsessão económica, presença hegemónica e preservação de culturas regionais, mas especialmente nos E.U.A em um entusiástico difusor de um design orientado para o sucesso, o que conduziu para uma agressiva exacerbação formal de carácter superficial, também conhecida como “styling”.
A dominância produto-cultural do design americano, que se fez visível nos países asiáticos ou europeus, ocasionou grandes resistências. Quando a isso se soma uma grande dependência económica, como é o caso de vários países da América Latina, por isso fez com que outros países seguissem os princípios do design europeu. Países como Japão, Coreia ou Taiwan, esses países sempre estiveram sob a influência americana, até que nos anos 90 se tornaram independentes em termos de design.
O Design nos E.U.A (1920-1940)
Os Estados Unidos recusaram-se a participar na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas de 1925 em Paris porque, na sua opinião, os designers não conseguiram cumprir os critérios de submissão de produtos que eram moderno e original. Os Estados Unidos, no entanto, enviaram uma grande delegação à exposição, chefe da Associação Americana de Museus, Charles Richards, cuja carga incluiu a organização de uma exposição itinerante de obras selecionadas, organizando uma exposição itinerante e outras patrocinadas por instituições O Metropolitan Museum of Art em Nova York, estimulou o interesse público e comercial em projetos mais novos, visando principalmente um público sofisticado. Na década de 1920, as edições de mobiliário interior de Jean Dunand e outros designers franceses de produtos de luxo modernos podiam ser vistas nas janelas de lojas de departamento de Nova York, como Lord e Taylor e Macy's. Além disso, os retalhistas americanos começaram a reconhecer o benefício comercial de apoiar projetos contemporâneos em uma ampla gama de bens de consumo. Os museus promovem estilos modernos, juntamente com linhas amplamente educacionais, enfatizando a capacidade das artes decorativas para elevar o nível de gosto público e contribuição para o progresso cultural. Além disso, revistas como Vogue e Vanity Fair usaram a fotografia e a ilusão para cultivar uma imagem idealizada da vida moderna associada à moda, esporte, viagens e outras atividades de lazer ativas.
O Metropolitan Museum of Art foi um dos oito locais para as exposições itinerantes dedicadas às artes decorativas e industriais modernas durante a década de 1920. Em tais exposições emergem uma variedade de novas formas e novos materiais. Estas incluem as cadeiras de madeira com costas afundadas acentuadas por tiras verticais pintadas de preto projetadas pelo arquiteto finlandês Eliel Saarinen (1873-1950), bem como as tigelas de cristal atormentadas pelo escultor nascido em Massachusetts Sidney Waugh (1904-1963) para o Steuben Empresa de vidro. Steuben Glass era o ramo * art-glass * da Corning Glass Company em Corning. Nova York, e mudou de projetos de vidro colorido para cristal, começando com uma mudança de gerenciamento em 1993.
O início do Design nos E.U.A
Os primeiros movimentos em torno de design de produtos nos E.U.A foram localizados na segunda metade do séc. 18, quando os Shakers, se radicaram na América do Norte, começaram a desenvolver produtos de uso diário para seu próprio uso.
A simplicidade e a funcionalidade de móveis e objetos se baseavam em princípios de vida, que eram justificados por um princípio “divino”. Não havia rotura na ligação entre a forma e formas de vida. Mas os produtos dos Shakers eram comercializados, como produtos “Life Style”.
Para o início do design foi importante a imigração para os E.U.A de alguns dos mais influentes professores da Bauhaus, como Herbert Bayer, Walter Gropius ou Mies van der Roche.
Já na segunda metade do séc. 19 viveram os E.U.A uma fase extremamente positiva de inteligência criativa dos engenheiros, que foi descrita por Siegfried Giedion (1987) com o movimento de mobiliário patente. Desta forma, os móveis deveriam se ajustar às posições do corpo humano, ou seja foram feitas pesquisas básicas de ergonomia. Cadeiras, camas, armários, que eram móveis, economizaram espaços e eram fáceis de transportar, justificavam uma cultura de produtos funcionais, que somente com o início do séc. 20, com o aumento da diferenciação da sociedade em duas classes foi encerrada.
A década do Streamline
A produção em massa adotada no séc. 20 foi especialmente desenvolvida nos E.U.A, por meio de mecanização e da automatização. O país reconheceu desde muito cedo os aspeto de incentivo à vida de um bom design.
A década do Steamline desenvolveu-se nos anos 20, com a forma “Streamline” da carroceira de um veículo quando perfilada, os automóveis, rádios, eletrodomésticos e máquinas de escritório.
Os produtos fabricados pelos E.U.A nesta época eram os trailers. O país desenvolveu uma tecnologia de alumínio que foi utilizada nas indústrias aeronáuticas e foi adaptada para tornar o produto aerodinâmico, fazendo com que os trailers se tornassem símbolo da mobilidade da sociedade americana.
Derivados de forma da natureza, o Streamline tornou-se um símbolo de modernidade, do progresso e da esperança de um futuro melhor. Os designers viam a sua teoria como tornar os produtos “irresistíveis”, isto é procurar interpretar os desejos ocultos e esperanças do usuário e projetá-los sobre os objetos, de forma a estimulá-los à compra. Separadas das soluções técnicas, os designers eram empregados apenas para resolver os problemas da forma.
Foi um movimento em que o aerodinâmico e o simbolismo eram as principais características. Tinha como declaração de modernidade e de potência a velocidade. Os produtos deste movimento têm bastante presente as novas tecnologias, como forma de inovação, em que os seus principais fundadores foram Norman Bel Geddes e Raymond Loewy.
Raymond Loewy, 1893 - 1986
Foi um grande designer, considerado o “pai do designer industrial”, nascido em paris e fez grande parte da sua carreira nos Estados Unidos. Começou por fazer ilustrações para revistas intitulado de “The french artista”. Quando se iniciou no designer industrial nunca deixou de lado as suas habilidades do designer gráfico. Concebeu produtos desde, tostadeiras, frigideiras e máquinas de cola-cola a equipamento especial. Todos os seus designers incluíam linhas curvas, características e decoração excessiva que estava presente nos produtos de épocas passadas. Ainda hoje em dia são usados alguns do seus designs gráficos, como logotipos.
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