A analogia de Capitão América e a Segunda Guerra Mundial

Introdução

Entendendo o Filme

Três anos depois da Fase 1 da Marvel ser estreada com o icônico Homem de Ferro, o estúdio preparou o seu quinto filme desse período, intitulado “Captain America: The First Avenger”. O filme conta a história de Steve Rogers, um jovem franzino de uma família pobre que, após se horrorizar com as imagens dos noticiários sobre os nazistas na Europa, se alista no exército. Devido a sua extrema saúde física debilitada, ele acaba sendo rejeitado. Entretanto, o general Chester Phillips percebe que ele tem algo a mais: uma pessoa psicologicamente forte, esforçada e pronta para uma possível guerra. Com isso, Phillips oferece ao jovem rapaz a oportunidade de fazer parte de uma experiência: “Operação Renascimento”. Após semanas de testes, Rogers recebe o soro de Supersoldier e é bombardeado com radiações. Com isso, o rapaz que era fisicamente franzino, se transforma em um rapaz musculoso e extremamente saudável. Consequentemente, ele é colocado em um intensivo programa de treinamento tático. Alguns meses depois, recebe sua primeira missão como Capitão América. Com o seu conhecimento de batalha e seu forte escudo, Capitão América passa a lutar contra o Mal, tornando-se o líder dos Avengers.

A Propaganda na 2ª Guerra Mundial

No período da Segunda Guerra Mundial, a propaganda tinha alcançado o mais alto patamar na história até então. Enquanto o Eixo e os Aliados se preparavam para a guerra, o estabelecimento de propagandas era extremamente essencial, para a possibilidade do aumento de produção, a fim de motivar a população.

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Os Quadrinhos da Soberania Americana

Em 07 de Setembro de 1941, ocorreu o ataque japonês a base militar norte-americana localizada no Havaí, a Pearl Harbor. Após esse ocorrido, os Estados Unidos da América entraram oficialmente na Segunda Guerra.

Entretanto, antes mesmo do ataque japonês, a cultura americana já implantava sua “soberania” contra as potências do Eixo nas histórias em quadrinhos.

Apesar de não ter sido o primeiro super-herói americano, o conhecidíssimo Capitão América trazia nas suas histórias a luta contra o nazismo, a ridicularização de Hitler, Mussolini e Tojo, além da soberania americana contra estes inimigos.

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E não por coincidência, o principal inimigo do herói era o “Caveira Vermelha”, um supervilão nazista (que no filme de 2011, foi interpretado por Hugo Weaving).

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Capitão América e a Propaganda na Segunda Guerra Mundial

O intuito da criação do super-herói era auxiliar na propaganda ideológica, promovendo a imagem americana e despertar nos cidadãos o desejo de defender o país. Não é por acaso que o uniforme do Capitão América tem as cores da bandeira.

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Conclusão

Os meios de propaganda americano foram eficazes, e a criação de um super-herói nesse período extremamente conturbado, foi uma das sacadas mais inteligentes possíveis, pois até os dias atuais, a cultura americana impõe as suas ideologias para os cidadãos, e é pela cultuta que o país tem uma força imensurável.