A história do pintor Jean-Baptiste Debret
Artigo: A história do pintor Jean-Baptiste Debret. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jana2483 • 21/8/2013 • Artigo • 684 Palavras (3 Páginas) • 550 Visualizações
Dentre os artistas que produziram imagens do Brasil Jean-Baptiste
Debret é sem dúvida alguma, um dos grandes responsáveis pela
representação da sociedade brasileira nas primeiras décadas do século
XIX e um nome de destaque dentro da chamada Missão Artística
Francesa.
Teve função primordial de pintor de história dentro da missão e
destacou-se pela vasta produção de imagens do Brasil entre os anos de
1816 e 1831, período que marca a sua estadia em terras brasileiras.
Nascido em dezoito de abril de 1768 em Paris, filho de uma escrivão e de uma
comerciante, primo e aluno de Jacques Louis David, um dos principais nomes do
neoclássico francês, Debret estudou no Liceu Louis le Grand, e logo cedo
demonstrou interesses pelas artes freqüentando o ateliê de seu primo.
Convidado por David para viajar à Itália onde realizaria sua grande obra
neoclássica O Juramento dos Horácios, Debret participa da execução da pintura
adquirindo as influencias estéticas de seu primo.
Figura 1 – Jacques Louis David. Juramento dos Horácios, 1784.
Ao retornar a Paris em 1785, ingressou na École dês Beaux Arts, tendo como
cenário de sua formação artística a eclosão dos ideais liberais que permearam a
Revolução Francesa.
Em 1791 ganha o segundo prêmio de pintura do Prix de Rome, da Academia de
Belas-artes com a tela Régulos voltando a Cartago. A cena da pintura representa o
general romano que sacrifica a vida pessoal, deixando filhos e esposa em prol da
pátria.
A influência neoclássica davidiana sobre as obras produzidas por Debret no Brasil
é nítida, remetendo muitas vezes às representações do período napoleônico feitas
por David.
Exímio pintor de história, Debret aprendera durante a convivência com David o
quão valiosa a arte poderia ser para a política. A pintura histórica representa fatos,
cenas mitológicas, literárias e religiosas.
A pintura histórica ganha força a partir do século XVII com a criação da Real
Academia de pintura e escultura de Paris em 1648. Com o nascimento do estilo
neoclássico na França no século XVIII, os temas históricos passam a ser
explorados constantemente.
O pintor de história dedica-se ao registro pictórico de eventos da história política.
Geralmente trabalham sob encomenda, comprometidos com a tematização da
nação e da política, narrando grandes atos e seus heróis.
Nesse sentido, através da pintura, Debret enalteceu a monarquia portuguesa no
Brasil, principalmente durante o reinado de D. Pedro I. Simpatizante das idéias
liberais, D. Pedro tivera seu governo representado com reconhecimento e apreço
pelo artista francês.
Até 1806 dedicou-se à pintura de história antiga, quando passou a realizar obras
com temática moderna, mais especificamente, representações do imperador
Francês Napoleão Bonaparte, atendendo constantemente as encomendas do
governo. Nesse período, a carreira como pintor de história
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