CONTEXTO EUROPEU - RENASCIMENTO

3.1 – CONTEXTO EUROPEU – RENASCIMENTO

CONTEXTO HISTÓRICO

Os séculos XV e XVI foram de renovação cultural em toda a Europa. Essa renovação ocorreu como consequência da abertura da Europa ao mundo e do maior conhecimento e intercambio cultural que dai resultou. Porem, essa renovação respondeu, e imperativos econômicos, sociais e políticos da própria época e foi favorecida na sua difusão pela existência de maior espirito de curiosidade e vontade de saber, pelo o aumento das escolas e universidades e invenção e divulgação da imprensa e do livro impresso, bem como o aperfeiçoamento e aumento da produção do papel.

O Renascimento foi um movimento cultural e artístico de raiz racionalista, humanista e individualista que ocorreu na Europa durante o séculos XV e XVI e que teve sua principal fonte de inspiração no mundo clássico, greco-romano e nos movimentos de expansão geográfica e comercial dos finais da idade media ocidental.

O renascimento deu grande privilégio à matemática e às ciências da natureza. A exatidão do cálculo chegou até mesmo a influenciar o projeto estético dos artistas desse período. Desenvolvendo novas técnicas de proporção e perspectiva, a pintura e a escultura renascentista pretendiam se aproximar ao máximo da realidade. Em conseqüência disso, a riqueza de detalhes e a reprodução fiel do corpo humano formavam alguns dos elementos correntes nas obras do Renascimento.

Um dos fatos mais importantes do renascimento foi o da ascensão da Burguesia, que desorganizou o sistema rígido das ordens medievais e implantou um novo tipo de homem, mais individualista, racional, programático e positivo promovido pelos valores da mentalidade burguesa.

INDIVIDUALISMO

O individualismo é uma corrente doutrinal e pratica que defende, para cada homem, a concretização das potencialidades e características próprias e sobrevaloriza o papel do individuo na evolução das sociedades e na história.

No renascimento afirmavam-se as elites culturais assentes principalmente no primado do dinheiro e da cultura, nas quais a alta burguesia dos negócios e das letras ombreava, agora obrigada a deixar os castelos, no campo, para procurar as cidades e juntos das cortes reais ou principescas, novas oportunidades e novas regalias. O individualismo, a emulação dos ¨grandes¨ e dos príncipes e o gosto pela vida e os seus prazeres desenvolveram, entre as elites cortesãs, um alto padrão de vida. Organizavam-se reuniões de convívio, banquetes, tertúlias, bailes, eram mostrados publicamente os dotes de beleza, habilidades culturais e artríticas. Neste círculo seguiam-se com elevado rigor os códigos de civilidade.

MECENATO

O Mecenato é uma atividade de incentivo, apoio e proteção literária, artística e cientifica. O nome adveio do homem que reconhecidamente o praticou o romano Mecenas

A produção cultural na época do Renascimento foi grandemente beneficiada por um outro progresso material que está época reconheceu o aparecimento e a divulgação da arte da impressão, que aos poucos substituiu a produção manual de livros. Até finais do século XV, os livros impressos eram principalmente de caráter religioso( sendo o primeiro a bíblia). A partir