Criação audiovisual

I – OBJETIVOS

Geral: Apresentar as práticas de criação audiovisual, especialmente durante o século 20, sob a ótica da história do cinema, situando seus criadores em seus contextos, e as transformações da linguagem no período.

Específicos:

Capacitar o aluno para a percepção das diferentes transformações ao longo da história do cinema;

Apresentar diferentes formas de representação, a começar pelo melodrama, e pelas demais práticas que questionaram o sistema audiovisual;

Apresentar um diversificado e amplo espectro dos principais criadores e seus filmes na história do cinema

Capacitar o aluno a analisar o uso da imagem em movimento.

II – CONTEÚDO

Módulo 1 – A criação de uma linguagem: o cinema clássico

Dia 21/2: Introdução - A construção do olhar moderno e o cinema

Dia 28/2: Exibição “Lírio Partido

Dia 07/3: Aula Griffith

Dia 14/3: “O Encouraçado Potenkin” [1925, URSS] de Eisenstein 1

Dia 21/3: “M, o Vampiro de Düsseldorf” [1931, AL] de Fritz Lang 2

Dia 28/3: não há aula

Dia 04/4: “Os Esquecidos” [1950, MX] de Luis Buñuel 3

Dia 11/4: “Festim Diabólico” [1948, EUA] de Hitchcock 4

Módulo 2 – O cinema moderno: a desconstrução

Dia 18/4: “A Noite” [1961, IT], de Michelangelo Antonioni 5

Dia 25/4: “Acossado” [1960, FR] de Godard 6

Dia 02/5: “Deus e o Diabo na Terra do Sol” [1964, BR] de Glauber Rocha 7

Dia 09/5: “Laranja Mecânica” [1971, ING], de Stanley Kubrick 8

Dia 16/5: “O poderoso chefão” e Francis Ford Coppola [1972, EUA] 9

Módulo 3 - O cinema pós-moderno: apropriação, citação e experimentação

Dia 23/5: “A Cidade dos sonhos” [2001], de David Lynch 10

Dia 30/5: não há aula

Dia 06/6: “Dogville” [2003], de Lars Von Trier 11

Dia 13/6: Entrega dos trabalhos - comentários

III – METODOLOGIA

Aulas expositivas; exibição de filmes; seminários sobre contexto social, importância do diretor para a cinematografia e análise de filmes.

IV – AVALIAÇÃO

Apresentação de seminários em grupos

Participação em sala de aula

Trabalho final

V – BIBLIOGRAFIA

ALBERA, François (2002) Eisenstein e o construtivismo russo. SP: Cosac & Naify.

BILHARINHO, Guido (1999) O Cinema de Bergman, Fellini e Hitchcock. São Paulo: Instituto Triangulino de Cultura.

BISKIND, Peter (2009) Como a Geração Sexo-drogas-e-rock'n'roll Salvou Hollywood. SP: Intrínseca.

CHARNEY, Leo e Schwartz, Vanessa R. (2004) O Cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify.

EINSENSTEIN, Sergei. (2002) A Forma do Filme. RJ: Jorge Zahar.

DUBOIS, Philippe (2004) Cinema, Vídeo, Godard. SP: Cosac & Naify.

MANZANO, Luiz Adelmo F. (2003) Som-Imagem no Cinema, a experiência alemã de Fritz Lang. SP: Perspectiva.

XAVIER, Ismail (2003) O Olhar e a Cena. SP: Cosac & Naify.

____________ (1983) Sertão Mar: Glauber Rocha e a estética da fome. SP: Cosac & Naify

VII Bibliografia complementar

BAZIN, Andre (1997) O que é cinema? Lisboa: Horizonte.

EPSTEIN, Edward Jay (2008) O Grande filme. SP: Summus.

GOMES, Paulo Emilio Salles. (1981) Crítica de Cinema no Suplemento Literário. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

STAM, Robert (2003) Introdução à teoria do Cinema. SP: Papirus.

XAVIER, Ismail (2005). O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

____________ (1983). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme.

VIII – EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

Televisão e aparelho de DVD

IX – ROTEIRO PARA ORGANIZAÇÃO DOS SEMINÁRIOS

Os seminários devem abordar três itens:

1 - Contexto

Aqui é importante situar o diretor em seu momento histórico, sempre relacionados à produção cinematográfica: como era a indústria do cinema naquele momento, quais outros diretores tinham obras semelhantes; a qual movimento ele pertencia. Há alguns, contudo, que o contexto não é fundamental (como o Hitchcock, portanto sempre pergunte ao professor as questões centrais)

Também é importante situar o contexto social e político, quando isso for relevante para a produção (novamente pergunte sempre ao professor sobre isso). Há diretores como Eisenstein, Godard ou Greenaway, para os quais o contexto é fundamental.

2 - Diretor

Evite fazer da vida do diretor uma seção de fofocas. A vida pessoal do diretor tem importância quando está ligada a sua produção. O fundamental é apresentar as idéias e conceitos por ele desenvolvidos em seus filmes.

Para tanto é muito importante selecionar