Documentário: Revolução Industrial
Abstract: Documentário: Revolução Industrial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Narla • 29/7/2014 • Abstract • 513 Palavras (3 Páginas) • 432 Visualizações
Documentário: Revolução Industrial - Relacionado com o texto Capitalismo, liberalismo e origens da política social.
O documentário Revolução Industrial aborda as mudanças que o sistema socioeconomico veio sofrendo ao longo dos anos. Desde quando a maior parte da população inglesa da época viviam da lavoura e outras atividades ruarais. Naquela época o padrão de vida era baixo, as fazendas pequenas e não haviam tecnicas para o aumento da produção de alimentos.
A manufatura de lã era o grande alicerce da propriedade inglesa, cultivavam seu próprio alimento e manufaturavam os tecidos de lã que fabricavam. Suas necessidades eram satisfeitas com o produto da venda do tecido por eles manufaturado.
Existiam uma lei que do governo que proibiam os trabalhadores de fazerem greve para reivindicar o aumento salarial e não poderiam procurar emprego em outros lugares, então acabavam vivendo até a morte no mesmo lugar em que nasceram. Antecedente a revolução industrial existiam várias leis de poder coercitivo sobre os trabalhadores, no texto de Behring e Boschetti podemos observar tais leis: Estatuto dos trabalhadores, 1939; estatuto dos artesãos, 1563; Lei dos pobres elizabetanas, 1531 a 1601; Lei de domicílio, 1662; Speenhamland, 1795; Lei revisora da Lei dos pobres, 1834.
As máquinas de tecelagens foram sendo aprimoradas, primeiro veio a máquina de fiação que tinha capacidade de produzir mais que o trabalho manual que antes era usado pelos artesãos, logo após veio o tear mecanico que foi abrindo portas para novas criações e enfim o motor a vapor. E nisso foi-se seguindo a revolução industrial. As cidades foram se desenvolvendo e o pequeno tecelão que antes trabalhava em casa, agora tinha que se deslocar para trabalhar nas fabricas. No lugar do tecelão surgiu o capitalista proprietário de muitos teares e empregados de centenas de operários.
Com a evoluçao do capitalismo diante da revolução industrial, a sociedade inglesa da época que detinha os meios de produção, acumulava cada vez mais riquezas, enquanto os operários viviam na miséria, em condições sub-humanas. Pois trabalhavam por longas jornadas e ganhavam um salário de subsistência. De acordo com o texto “as legislações sociais pré-capitalistas eram punitivas, restritivas e agiam na interseção da assistencia social e do trabalho forçado, o abandono dessas tímidas e repressivas medidas de proteção no auge da Revolução Industrial lança os pobres a “servidão da liberdade sem proteção”, pauperismo como fenômeno mais agudo decorrente da chamada questão social. Foram as “lutas pela jornada normal de trabalho” que provocaram o surgimento das novas regulamentações sociais e do trabalho pelo Estado.
Com o advento da máquina a vapor a produtividade dos trabalhadores cresceu, os surgiu também a divisão do trabalho, as jornadas de trabalham diminuiram, e o salário do operário aumentou e os preços baixaram. Segundo o texto “o periodo das lutas de 1848, cuja importância como momento de ruptura com o projeto burguês é amplamente reconhecida, foi decisivo para a definição legal da jornada de trabalho de 10 horas, mas esta se deu ainda como legislação de exceção. Sua cobertura para todos os trabalhadores só foi possível após uma “guerra civil de longa duração mais ou menos oculta entre capitalista e trabalhadores”.
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