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EAD CIENCIAS SOCIAS

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Por:   •  10/9/2014  •  1.594 Palavras (7 Páginas)  •  383 Visualizações

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O Renascimento foi um movimento artístico e filosófico vivido pela Europa no século XVI. Foi o ambiente no qual Maquiavel escreveu “O Príncipe”, considerada obra fundamental para a análise das relações políticas no mundo moderno.

“Não há outro meio de guardar-se da adulação, a não ser fazendo com que os homens entendam que não te ofendem dizendo a verdade; mas quando todos podem dizer te a verdade, passam a faltar-te com a reverência.” (“O Príncipe”, Maquiavel)

A autoridade política do governante é vista por Maquiavel como:

a.

As formas do poder político variam conforme sejam exercidas por representantes do povo ou por membros da aristocracia.

b.

É necessário e vantajoso que tanto o príncipe como o súdito exerçam alternadamente a autoridade do governante.

c.

Tanto o governante como o governado, para bem compreenderem o exercício do poder, devem se restringir a seus respectivos papéis.

d.

O poder político deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto do de quem a ele está submetido.

e.

Um pensador, ao contrário do que ocorre com um cartógrafo, não precisa mudar de perspectiva para situar posições complementares.

0,5 pontos

Pergunta 2

“Um levantamento inédito do governo federal mostra que quase 98% dos casos de assassinatos no campo do Pará ocorridos nos últimos dez anos ficaram impunes.

Foram analisadas 180 situações que resultaram em 219 mortes no Estado, entre 2001 e 2010. Apenas quatro (2,2%) delas geraram boletins de ocorrência, inquéritos policiais, denúncias de promotorias, processos judiciais e, por fim, alguma condenação.

Outros três casos chegaram a ser julgados, mas os réus foram absolvidos.

O trabalho, desenvolvido pela Ouvidoria Agrária Nacional e Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, mostra também que a maioria dos assassinatos no campo paraense (61%) não chega à Justiça. Dois em cada dez casos nem foram investigados.

O levantamento indica que a maioria das mortes (162) tem relação com disputas por terras e recursos naturais, como madeira.

Além do Pará, as ouvidorias analisaram também as mortes ocorridas no campo de Mato Grosso e Rondônia.

Na zona rural de Rondônia foram 47 situações, em que 71 pessoas foram mortas. Quase a metade (45%) gerou processos e em apenas 13% delas houve condenação.

No Mato Grosso, foram 50 mortes em 31 casos - 58% chegaram à Justiça, mas 90% continuam impunes.

Os dados serão entregues a governadores, Tribunais de Justiça e Ministério Público de Estados da Amazônia Legal, na tentativa de pressioná-los a acelerar apurações ou julgamentos dos crimes.” (...)

(Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/poder/926282-no-para-98-das-mortes-no-campo-ficam-impunes.shtml. Acesso em 13/07/2011).

A questão social tratada no texto, quando analisada sob a perspectiva de Emile Durkheim (1858-1917), expressa o conceito de:

a.

Anomia.

b.

Fato social.

c.

Coerção social.

d.

Consciência coletiva.

e.

Conflito social.

0,5 pontos

Pergunta 3

Observe alguns artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão (França, 26/08/1789):

“Art.1 – Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas senão na utilidade comum.”

“Art. 2 – O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Estes direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.”

“Art. 3 – O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação. Nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.”

As ideias anteriores mostram que as revoluções burguesas representaram uma ruptura em relação:

a.

À ordem econômica, particularmente, as antigas formas de trabalho baseadas na produção artesanal, embora as práticas culturais e políticas medievais não tenham sofrido alterações.

b.

Às ordens políticas e econômicas baseadas na disseminação de ideias científicas e no trabalho assalariado e livre.

c.

Às ordens política, econômica e social, ou seja, ao teocentrismo, ao trabalho artesanal e independente, bem como aos costumes feudais.

d.

Ao trabalho subordinado à divisão social e técnica, característica da sociedade capitalista, bem como os direitos individuais.

e.

Ao estado laico predominante nas sociedades feudais.

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