Equllibrio Psicológico E Equilibrio Fisico
Artigo: Equllibrio Psicológico E Equilibrio Fisico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: natkarielen • 27/3/2015 • 634 Palavras (3 Páginas) • 748 Visualizações
empo de expor mais explicitamente o que queremos dizer ¿om balanceamento ou equilíbrio. Se se insiste em que numa obra de arte todos os elementos devam ser distribuídos de tal modo que resulte um estado de equilíbrio, deve-se saber como consegui-lo. Além disso, alguns leitores podem acreditar que a necessidade de equilíbrio seja nada mais que uma particular preferencia estilística, psicológica ou social. Algumas pessoas gostam de equilíbrio, outras nao. Por que, entao, deveria o equilíbdo ser uma qualidade necessária dos padroes visuais?
Para o físico, equilíbrio é o estado no qual as forcas, agindo sobre um corpo, compensam-se mutuamente. Consegue-se o equilíbrio, na sua maneira mais simples, por meio de duas forças de igual resistencia que puxam em direçoes opostas. A definicao é aplicável para o equilíbrio visual. Como um corpo físico, cada padrao visual fınito tem um fulcro ou centro de gravidade. E da mesma forma que o fulcro físico mesmo do objeto plano mais irregularmente configurado pode ser determinado, localizando-se o ponto no qual ele será equilibrado na ponta de um dedo, também o centro de um padrao visual pode ser determinado por ensaio e erro. Segundo Denman W. Ross, a maneira mais simples de fazer isto é movimentar um visor ao redor do padrffo até que moldura e padrao se equilibrem; entao o centro da moldura coincide com o centro de peso do padrao.
Com exceçao das configuraçoes mais regulares, nenhum método de cálculo racional conhecido pode substituir o sentido intuitivo de equilíbrio do olho. De nossa suposiçao anterior, segue-se que o sentido da visao experimenta equilíbrio quando as forças fisiológicas correspondentes no sistema nervoso se distribuem de tal modo que se compensam mutuamente.
Se, contudo, alguém pendurar uma tela vazia numa parede, o centro visual de gravidade do padrao coincide apenas aproximadamente com o centro físico verificado pelo balanceamento da tela num dedo. Como veremos, a posiçao vertical da tela na parede influencia a distdbuiçao do peso visual, e o mesmo acontece com as cores, configuraçao e espaço pictórico quando a tela exibe uma pintura. Da mesma forma, nao se pode determinar o centro visual de uma peça escultórica pendurando-a em um pedaço de corda. Aqui novamente a orientaçao vertical importará. Faz também diferença o fato da escultura estar pendurada no ar ou assentada numa base, em pé num espaço vazio ou em um nicho.
Há outras diferenças entre equilíbrio físico e equilíbrio perceptivo. Por um lado, a fotografia de uma bailarina pode parecer desequilibrada embora o corpo estivesse em uma posiçao confortável ao ser fotografada. Por outro, um modelo pode achar impossível fazer uma pose que pareça perfeitamente equilibrada num desenho. Uma escultura pode precisar de uma armaçao interna para se manter na vertical, mesmo sendo visualmente bem equilibrada. Um pato dorme tranqüilamente apoiando-se em uma perna oblíqua. Estas discrepancias existem porque fatores como tamanho, cor ou direçao contribuem para o equilíbrio visual de maneiras nao necessariamente paralelas fisicamente. Um traje de palhaço - vermelho do iado esquerdo, azul do direito—pode parecer assimétrico ao olho como esquema de cor, mesmo que as duas metades do vestuário, e na realidade, a do próprio palhaço, sejam iguais em peso físico. Numa pintura, um objeto nao relacionado fisicamente,
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