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Filme: “A Onda” (2008)

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Por:   •  19/9/2013  •  Resenha  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  1.139 Visualizações

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Resenha

Filme: “A Onda” (2008)

O filme começa nos apresentando um professor, homem de meia-idade que trabalha como com jovens numa escola alemã de ensino médio. Rainer como é chamado é anarquista, e tem forte presença de espírito, o que faz com que conquiste o respeito e atenção dos alunos das classes que ensina, o mesmo aparenta ser uma pessoa um pouco distante do corpo docente da escola onde trabalha, sendo justamente um desses atritos internos que faz com que Rainer assuma uma classe de ensino médio aplicando uma matéria ironicamente avessa a seu comportamento: Autocracia. Sistema de governo onde o poder absoluto e inquestionável, após algumas “discussões” em sala de aula e muito relutar, o professor aceita o desafio e começa as suas aulas. Tentando explicar a um grupo de alunos o que seria uma autocracia, ao frustrar sua primeira tentativa, o professor resolve então aplicar aos alunos uma espécie de experiência pedagógica, na qual seriam reproduzidas na sala várias estratégias de liderança fascista, uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista. Os alunos representariam o povo, enquanto o professor, o ditador em vigência. Foram então instituídos para a sala um slogan (Poder, Disciplina e Superioridade), um símbolo gráfico representando o grupo, e, dentre outras coisas, o nome do grupo “A Onda”.

O grande desafio era mostrar aos alunos que tudo aquilo que aconteceu durante os regimes fascistas, nazismo poderia se repetir bastava cada um trocar a sua liberdade o seu lixo pela sensação de se sentirem superiores. Só que as coisas saíram do controle, saindo também do próprio controle do professor que ao ser despertado, por sua esposa e alunos tenta conter a situação dando fim a experiência pedagógica. Só que pela primeira vez alguns alunos se sentiram o que era estar em grupo, e o fim daquela experiência de forte cunho teatral, não estava nos planos desses jovens. O professor apos um discurso tenta mostrar aos alunos que entendam como funcionava o sistema autocrático e como a sensação de estar em um grupo fazia com que se sentissem superiores a outras pessoas. que o comportamento de todo o grupo foi alterado, E tal prazer começa a ser levado a sério de mais por um grande número de alunos da sala, que, ultrapassando o nível de interpretação, começam a desenvolver manifestações de vandalismo na cidade, bem como agressões e opressão àqueles que não são do grupo. Forma-se, então, uma verdadeira autocracia dentro do colégio, excluindo os que não eram pertencentes, e a coisa começa a sair de controle. Um dos alunos que emocionalmente já tinha problemas emocionais, afetivo e de aceitação no grupo, se rebela e provoca a sena mais forte do filme, ferindo se colega e se matando a seguir por não aceitar e entender que tudo aquilo era para demonstrar que o fascismo não é uma obra criada por outras pessoas, mas ele pode estar dentro de cada um de nós. Resta saber a que ponto temos capacidade de reconhecer, que estamos agindo pela nossa própria vontade ou seguindo um pensamento secamente de alguma liderança. O filme deixa a lição para que não as pessoas deixem que um grupo usurpe os seus direitos individuais. E que nós somos responsáveis pelos nossos próprios atos, mesmo não sendo ás vezes donos do nosso próprio pensamento.

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