Fundamentos Psicológicos e Psicossociais: Ciclos do Desenvolvimento
Por: LeniF • 29/3/2020 • Resenha • 995 Palavras (4 Páginas) • 266 Visualizações
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RESENHA CRÍTICA | |||
1. Dados Gerais | |||
Disciplina (Turma) | Turma 06 - Fundamentos psicológicos e psicossociais I : Ciclos do Desenvolvimento | ||
Professor | Tatianna Rangel | ||
Aluno | Lenif | ||
Telefone/e-mail | (22) 99984-1900 / lcontariniarteterapia@gmail.com | ||
2. Análise do Texto | |||
Título do Texto | Exercícios de arte para grupos: um manual de temas, jogos e exercícios. | ||
Autoria | LIEBMAN, Marian | ||
3. Palavras-Chaves do Texto (no máximo 4 palavras) | |||
Arteterapia | Temas | Jogos | grupos |
4.Descrição do Assunto (aproximadamente 50 palavras) | |||
O capítulo 1 do Livro Exercícios de arte para grupo, informa os objetivos de se trabalhar a arte em grupais, com atividades estruturadas, trabalhando através de jogos, atividades artísticas e brincadeiras. | |||
5. Apreciação Crítica (aproximadamente 500 palavras) | |||
Autora Marian Liebmann relata neste artigo sobre exercícios de arte para grupos: Um manual de temas, jogos e exercícios. O artigo está relacionado com a fundamentação teórica para grupo de expressão pela arte e a grupos de arteterapia. O capítulo 1 comenta algumas das descobertas realizadas pelo autor em seus estudos com 40 terapeutas e coordenadores de grupo que atuam em diversos contextos. A autora pergunta por que trabalho em grupo? Também tece algumas razões para o uso de grupos e para uma forma de trabalho estruturado, e suas possíveis desvantagens, e sobre o lugar que brincadeiras e jogos ocupam nos grupos de arte. Inicialmente relaciona os motivos para a escolha do trabalho grupal em detrimento do individual: 1- A maior parte do aprendizado social é realizado em grupos que fornecem um contexto adequado para essa prática; 2- As pessoas se ajudam quando possuem necessidades semelhantes, sugerindo soluções para problemas comuns; 3- O feedback dos integrantes do grupo produz aprendizado para todos; 4- Através da experimentação de novos papéis os integrantes de um grupo podem observar a reação dos outros integrantes (modelagem de papéis); 5- O trabalho em grupo pode ser importante como: catalisador para o desenvolvimento de recursos e habilidades latentes; para aquelas que consideram intensa demais a intimidade do trabalho individual; para aquelas que consideram que os grupos são mais democráticos pois compartilham poder e responsabilidade; para alguns terapeutas que consideram trabalho grupal mais satisfatório do que o individual; e, para os que verificaram que ele pode ser mais econômico já que um especialista pode auxiliar diversas pessoas ao mesmo tempo. Porém, avalia que o trabalho em grupo possui algumas desvantagens: 1- Manter o sigilo do grupo 2- Necessitam de mais recursos e são difíceis de organizar 3- Os membros recebem menos atenção individual 4- Pode ser rotulado ou estigmatizado. Os ambientes das pesquisas foram diversificados como: hospitais, centros de serviço social e de liberdade condicional, escolas, unidades de adolescentes, faculdades de artesanato, instituto de educação de adultos. Os pacientes nesses locais eram: portadores de deficiência mental, ex delinquentes, pacientes geriátricos, clientes do serviço social, alcoólicos, famílias, crianças e profissionais de arteterapia e de serviço social em treinamento. A autora buscou identificar junto aos terapeutas quais eram os objetivos de seus grupos. Agrupou as respostas em dois grupos, construindo duas tabelas: objetivos pessoais gerais e objetivos sociais gerais. Marian Liebmann constatou que os arteterapeutas buscavam, não tratar as doenças específicas, mas modificar o funcionamento pessoal e social dos membros do grupo. Assinalou que esses objetivos estavam de acordo com os fatores de cura para grupos de terapia formulados por Yalom: estímulo a esperança, universalidade, comunicação de informações, altruísmo, resgate reparador do grupo familiar primário, desenvolvimento de técnicas de socialização, comportamento imitativo, aprendizado interpessoal, coesão do grupo, catarse, fatores existenciais. Concluiu dessa análise que esses objetivos podem ser usados para pessoas de comunidade em geral. Em seguida a autora pergunta: Por que arte? Para essa análise ela relacionou vários pontos onde a arte influenciou no desenvolvimento das atividades de grupo: 1- Todos podem ingressar no grupo ao mesmo tempo; 2- A arte pode substituir a comunicação e a expressão 3- Facilita a criatividade 4- É útil no trabalho com a imaginação e o inconsciente 5- Os produtos artísticos são concretos 6- A arte pode ser prazerosa e levar ao prazer compartilhado do grupo. Analisando o tamanho dos grupos, afirmou que eles poderiam trabalhar entre 6 e 12 participantes, que proporcionariam que todos mantivessem o contato visual e verbal entre si, teriam uma melhor coesão, o tempo seria adequado para cada participante, uma melhor interação e o fluxo de ideia para o grupo. A autora tece comentários sobre o trabalho estruturado dizendo que é a melhor maneira de trabalhar com grupos de arteterapia, ou seja compartilhar uma tarefa ou desenvolvendo um tema comum. Enumera algumas possibilidades de instruções para o trabalho estruturado. Na sequência faz reflexões sobre os diferentes motivos para que utilizamos o trabalho estruturado fazendo comparações. Nos instrui sobre a importância da escolha dos temas, que podem motivar, trazer sentimentos difíceis ou deixar as pessoas insatisfeitas. Comentando sobre a arte e o brincar, relata sobre Piaget e sua contribuição ao analisar os tipos de jogos que podem ser utilizados para o desenvolvimento da criança durante os anos iniciais, e como é importante que o profissional entenda os estágios do desenvolvimento da criança, para entender qual o jogo pode ser mais útil. Valoriza a atitude simples de brincar, entendendo como uma atividade leve e prazerosa, espontânea e voluntária. Em outro nível, durante as brincadeiras, podem representar situações problemas ajudando-a a lidar com os conflitos da vida real. Falando sobre os Jogos de arte, classifica o jogo como atividade social onde o participante precisa concordar com suas regras e também, fazer alterações com a concordância dos membros. Relata que muitos coordenadores de grupo descobriram que jogos estimulam o aprendizado, porém é importante observar as características do contexto em que as atividades ocorrem para introdução de jogos. Identificou que uma das qualidades mais valiosa das brincadeiras que jogos, é a de fornecer em uma estrutura de referência paralela à vida real, na qual formas diferentes de ser podem ser experimentada sem nenhuma consequência real. Os jogos também são úteis para introduzir um determinado tema de trabalho em grupo, motivando-o para participação. | |||
6. Posicionamento quanto à obra em si (aproximadamente 100 palavras) | |||
Concluindo, o artigo forneceu fundamentos teóricos para utilização do trabalho em grupo e para o emprego da arte neste tipo de trabalho. Examinou as contribuições que temas e atividades estruturadas podem trazer, bem como o papel do jogo nas atividades artísticas e a maneira como os jogos de arte podem ser desenvolvidos. |
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