Gregory Crewdson | Por Baixo Das Rosas & Josef Koudelka | Invasão 68 Praga
Artigos Científicos: Gregory Crewdson | Por Baixo Das Rosas & Josef Koudelka | Invasão 68 Praga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcio.lobo • 17/9/2014 • 427 Palavras (2 Páginas) • 312 Visualizações
Gregory Crewdson | Por baixo das Rosas
Por baixo das rosas apresenta dez fotografias em grande escala de Gregory Crewdson. Nestas imagens panorâmicas, explicitamente teatrais e, no entanto, reais, Crewdson explora os recessos da psique norte-americana e os dramas perturbadores que se dão em ambientes cotidianos. Na série, paisagens de cidadezinhas anônimas, florestas e ruas largas e desoladas são reveladas como locais de mistério e maravilha; da mesma maneira, interiores de casas comuns se transformam em terreno fértil para cenas bizarras.
Josef Koudelka | Invasão 68 Praga
Nesta mostra de 75 fotos em preto e branco, o tcheco Josef Koudelka (1938) registrou a invasão de Praga em 1968, retratando sete dias dramáticos, que se tornaram símbolo da luta pela liberdade. Em agosto daquele ano, aos 30 anos, Koudelka tinha acabado de voltar da Romênia, onde fotografou os povos ciganos, um tema que ele estava trabalhando há alguns anos, além de registrar peças de teatro. Ele havia acabado de abandonar uma carreira de sucesso como engenheiro aeronáutico, para dedicar-se completamente à fotografia.
Isso tudo mudou na noite de 21 de agosto, quando os tanques do Pacto de Varsóvia invadiram a cidade de Praga, acabando com a liberdade política de curta duração na Tchecoslováquia, que veio a ser conhecida como a Primavera de Praga. No meio da turbulência da invasão liderada pelos soviéticos, Koudelka saiu às ruas para documentar este momento crítico. Foi um importante ponto de virada em sua vida. As fotografias de Koudelka da invasão foram milagrosamente contrabandeadas para fora do país. Um ano depois chegaram a Nova York, e a Magnum Photos distribuiu as imagens, creditando-as a um fotógrafo tcheco desconhecido para evitar represálias. A intensidade e o significado das imagens levaram o fotógrafo, ainda anônimo, a ganhar o Prêmio Robert Capa. Dezesseis anos se passaram antes que Koudelka pudesse reconhecer com segurança a autoria.
Valdir Cruz | Guarapuava
O fotógrafo Valdir Cruz mora nos Estados Unidos desde 1978, mas nos últimos 30 anos dedicou grande parte do seu tempo – e da sua vida – para fotografar Guarapuava, a 240 km de Curitiba, no Paraná, sua terra natal. O resultado são 4.500 negativos em preto e branco, feitos com filmes nos formatos 35mm, 6X6 e 4X5 polegadas. O próprio artista selecionou cerca de 40 imagens, todas em P&B, para esta mostra. Para Valdir Cruz, trata-se de um documentário socioambiental que registra de maneira autoral a transformação cultural inevitável do município durante os últimos 30 anos. Na abertura da exposição, Valdir lança o livro de título homônimo. Publicado pela Terra Virgem Edições, conta com 90 imagens, também selecionadas pelo artista.
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