Maria Antonia Jozef Johanna de Habsburgo-Lorena
Tese: Maria Antonia Jozef Johanna de Habsburgo-Lorena. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabidanilo • 29/5/2014 • Tese • 715 Palavras (3 Páginas) • 247 Visualizações
Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena (em alemão: Maria Antonia Josepha Johanna von Habsburg-Lothringen; francês: Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine) (Viena, 2 de novembro de 1755 — Paris, 16 de outubro de 1793) foi uma arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França e Navarra. Décima quinta e penúltima filha de Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico, e da imperatriz Maria Teresa da Áustria, casou-se em abril de 1770, aos quatorze anos de idade, com o então delfim de França (que subiria ao trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI), numa tentativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.
Detestada pela corte francesa, onde era chamada L'Autre-chienne (uma paronomásia em francês das palavras autrichienne, que significa "mulher austríaca" e autre-chienne, que significa "outra cadela"), Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses austríacos.1
Depois da fuga de Varennes, Luís XVI foi deposto e a monarquia abolida em 21 de setembro de 1792; a família real foi posteriormente presa na Torre do Templo. Nove meses após a execução de seu marido, Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição, e guilhotinada em 16 de outubro de 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante,2 sendo o assunto de vários livros, filmes e outras mídias. Alguns acadêmicos e estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento frívolo e superficial, atribuindo-lhe o início da Revolução Francesa; no entanto, outros historiadores alegam que ela foi retratada injustamente e que as opiniões a seu respeito deveriam ser mais simpáticas
Varennes
A situação começou a evoluir de forma violenta nos meses de junho e julho, quando a Assembleia Nacional passou a exigir mais e mais direitos a Luís XVI que, por sua vez, tentava limitar e reprimir o poder do Terceiro Estado. A rainha e os irmãos do rei exigiram a imediata dissolução dos Estados Gerais, de preferência com a prisão dos militantes mais destacados do Terceiro Estado. Maria Antonieta, que não compreendia as aspirações do povo, acreditava que os distúrbios eram provocados por terceiros, que incitavam os súditos a lutar contra a coroa. Em sua concepção, numa monarquia absoluta não havia lugar para deputados eleitos exercerem o poder legislativo.94 Em 11 de julho, a notícia da demissão de Necker espalhou-se por Paris, provocando inúmeros distúrbios que culminariam com a Tomada da Bastilha, três dias mais tarde.95
Nas semanas que se seguiram, muitos dos monarquistas conservadores, incluindo o conde d'Artois e a duquesa de Polignac, fugiram da França por temerem uma onda de assassinatos. Maria Antonieta, mesmo angustiada por saber que sua vida corria perigo, decidiu ficar para ajudar o marido a restabelecer a tranquilidade, embora o poder do rei tivesse sido progressivamente limitado pela Assembleia Constituinte que, então sediada em Paris, passou a recrutar homens para a Guarda Nacional.96
No clima do Grande Medo que varreu o país entre julho e agosto, a figura de Maria Antonieta personificava os horrores de uma sangrenta contrarrevolução.97 Em 1 de outubro, foi oferecido
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