Memórias escolares relacionadas à prática artística, artesanato, recreação

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO

Adriana Alves de Souza RA 396535 [e-mail]

Silvia Aparecida Piccelli RA 377701 [e-mail]

Valdirene Ap.do Nascimento RA 381971 [e-mail]

Lidiane de Jesus Costa RA 392310 [e-mail]

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Arte, Criatividade e Recreação”, sob orientação da professora-tutora a distância Ma. Clotilde Bastos.

Americana/SP

Setembro/2014

SUMÁRIO

1. Introdução...................................................................................................... 03

2. Memórias escolares relacionadas a práticas artísticas, de artesanato, recreação... 04

3. Semelhanças e contrastes presentes nas vivências dos membros da equipe.. 07

4. Qual o papel da Arte na educação contemporânea?...................................... 08

5. Quais são as habilidades fundamentais a serem desenvolvidas, para cada

pilar da expressividade artística?.................................................................. 10

6. Plano de Aula................................................................................................. 12

7. Importância da apreciação artística e do trabalho com obras de arte para o

desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade infantil............................ 14

8. Considerações Finais...................................................................................... 16

9. Referências Bibliográficas............................................................................... 17

1. INTRODUÇÃO:

A arte em todos os aspectos faz parte do mundo da criança. O que para um adulto é algo incompreensível, sem sentido, para criança nada mais é a representação dos seus sentimentos, emoções e significados que ela vai adquirindo no decorrer de suas vidas.

É importante lembrar que nem desde sempre a arte, os rabiscos, era algo importante e valorizado pelos adultos. Muitas vezes as crianças ao desenharem um inseto que para ela está bem representado neste rabisco feito num pedaço de papel, podem ser desencorajadas por um adulto, comprometendo um futuro artista.

A arte faz de conta, onde crianças e artistas fazem de conta que um rabisco, um objeto são outras coisas, tanto artistas e crianças alteram a ordem estabelecida do mundo e compartilham um pensamento similar no sentido onde que eles propõem fingir que uma coisa é outra.

A arte é a capacidade de ver o que é invisível aos olhos de muitos, é ver com a emoção e como é gostoso entrar neste mundo do faz de conta, onde regras podem ser rompidas para expressá-la o que sentimos, vemos e entendemos sobre o mundo.

No entanto, um adulto, seja professor ou pais, com suas ações educativas inadequadas em um determinado período da infância , pode acarretar na maioria das crianças, em torno dos cinco anos, um abandono de seus processos criativos, deixando de expressar seus pontos de vistas para além da linguagem verbal-falada e escrita. É por isso que nem todo mundo é um artista.

Neste desafio, tentaremos apresentar através das etapas de como é necessário e vital que as crianças tenham espaços de criação e experiências múltiplas com as diferentes linguagens expressivas no “pátio da infância”, para que, pelo menos nesse período de sua vida, possam ter o prazer de viver e de expressar modos singulares de ser e de estar no mundo.

2. MEMÓRIAS ESCOLARES RELACIONADAS A PRÁTICAS ARTÍSTICAS, DE ARTESANATO, RECREAÇÃO

Aluna: Silvia A. Piccelli

Lembro-me do meu primário, hoje fundamental 1, na minha Escola Estadual Souza Naves,em Rolândia, norte do Paraná,.

Tínhamos aula de artes, e eu adorava. A escolinha de artes era separada do prédio

da escola, era lotada de materiais artesanais, tinha forno para queimar argila, para nossos trabalhos, bastante tecidos, era muito entulhado de coisas, possuía mesas grandes onde usávamos para realização de nossas artes.

Não me lembro do nome da minha professora e nem de seu rosto, mas sei que gostava

de participar das aulas. Era um momento descontraído sem muito controle da professora, onde podíamos usar nossa criatividade. Fazíamos trabalhos em argila, boneca de pano, quadro em papel laminado, porta-vaso em corda para colocar vasos de samambaia, muito usado em decorações de casa, era muito brega, mas para época era bem bonito.

As bonecas de pano eram necessárias a ajuda das mães, pois precisávamos costurar e

não tínhamos esta habilidade. E falando em habilidade, eram comuns as mães não trabalharem fora de casa e quase todas sabia costurar. Era uma época bem legal, isto aconteceu nos meados dos anos 70 para 80.

Aluna: Valdirene Aparecida do Nascimento

Comecei a frequentar uma escola aos sete anos de idade, sem ter feito uma pré-escola, para mim, tirou qualquer chance de ter domínio em artes, pois não tinha e ainda não tenho nenhuma coordenação motora. O que me lembro da minha introdução em artes é que tínhamos caderno de desenho na 1ª e na 2ª série, a professora colocava uma gravura exposta e nós tínhamos que inventar a história para o desenho e depois “copiá-lo“ da melhor forma possível. Uma