NAVEGANDO NA EVOLUÇÃO E DESIGN
Por: Raul Martins • 9/6/2015 • Resenha • 1.658 Palavras (7 Páginas) • 175 Visualizações
FANOR- FACULDADE NORDESTE
CURSO DE DESIGN BACHARELADO
RAUL DE LIMA MARTINS
NAVEGANDO NA EVOLUÇÃO E DESIGN
FORTALEZA
2015
RAUL DE LIMA MARTINS
NAVEGANDO NA EVOLUÇÃO E DESIGN
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Design da Faculdades Nordeste como requisito para aprovação.
Orientador: Profª. Msc. Emanuelle Kelly Ribeiro.
FORTALEZA
2015
CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Edgar Blücher, 2a ed. Rev. Amp. 2004.
O livro nos sugere uma introdução a historia do design dentre muitas outras já existentes. Como o próprio autor cita, o livro aqui sugerido, é apenas uma introdução a historio do design, onde é abordado vários temas, autores, assuntos, que não serão necessariamente aprofundados, pois o mesmo apenas trata de uma introdução.
A obra do autor Rafael Cardoso, faz uma viagem por umas das histórias do design, desde sua concepção passando por diversos momentos sociais, períodos, dando pinceladas em diversos assuntos, dispersos dentre os 7 capítulos abordados no mesmo, chegando ao projeto final de 276 páginas, de uma leitura relaxante.
Ao Imergir na leitura da obra de Rafael Cardoso, no primeiro capitulo, o autor fala um pouco sobre a história e design, mostrando e explicando o ponto de vista do mesmo. Mostra que uma história, ao longo de muitos anos, pode ter o seu sentido inteiramente desvirtuado de acordo com a versão contada, que a história não é um conjunto de fatos mas um processo continuo de interpretar e repensar velhos e novos relatos. As primeiras historias do design, escritas durante o período modernista, tendem a impor uma série de normas e restrições ao leitor, do tipo ´isso é designer, aquilo não´. Porém a historia do design deve ter como prioridade não a transmissão de dogmas que restrinjam a atuação do designer mas a abertura de novas possibilidades que ampliem seus horizontes.
Na segunda parte do primeiro capitulo o autor Cardoso aborda o tema: A natureza o design, explicando a origem da palavra que está na língua inglesa, na qual o substantivo design se refere tanto a ideia de plano, desígnio, infeção, quanto à de configuração, arranjo, estrutura. Mais a frente afirma que design, arte e artesanato tem muito em comum e hoje, quando o design já atingiu uma certa maturidade institucional, muitos designers começam a perceber o valor de resgatar as antigas relações com o fazer manual.
Ao iniciar a leitura do segundo capitulo do livro o tema abordado é revolução industrial,ele cita que o termo se refere essencialmente à criação de um sistema de fabricação que produz em quantidades tão grandes e a um custo que vai diminuindo rapidamente que passa a não depender mais da demanda mas gera seus próprio mercado. A primeira Revolução Industrial foi na Inglaterra, com inicio aproximadamente em 1750. O texto explica que a Revolução Industrial foi uma conjunção de fatores, demográficos e sociais, tecnológicos e geográficos, culturais e ideológicos, nenhum dos quais explica por si só a precedência inglesa. Outro grande fator que define a industrialização é a mecanização do trabalho, e uma série de inovações tecnológicas entre o final do século 18 e o início do 19 que foram permitindo o aumento constante da produtividade na industria têxtil a custos cada vez menores em função da rapidez da produção e da diminuição da mão de obra. O texto afirma que no século 18 já existia em alguns países da Europa, uma classe consumidora numerosa, que detinha um forte poder de compra e que já começava a exigir bens de consumo mais sofisticado. E também que as primeiras manufaturas a serem monopolizadas foram as de fabrição de armas e de construção naval, industrias estratégicas para garantir a própria sobrevivência do estado-nação. Ainda no segundo capitulo quando ele refere-se à organização industrial ele cita a fábrica de Gobelins que foi fundada em 1667, já existia em Gobelins uma separação plena entre projeto e execução, a fábrica de Gobelins atingiu um volume de produção prodigioso para os padrões da época, chegando a empregar centenas de artesãos. Vemos que a partir do século 18 começaram a surgir na Europa também importantes industrias de iniciativa privada. Estas tenderam a se organizar inicialmente em regiões em que havia uma forte tradição oficinal de produção com algum tipo de matéria- prima. A cidade de Lyons na França, por exemplo, tornou-se um centro internacional de fabricação de sedas. Fica claro, então, que tanto no setor estatal quanto na iniciativa privada ocorreram ao longo do século 18 grandes transformações fundamentais na forma de organização industrial. Quando o texto trata de organização industrial o mesmo afirma que um dos aspectos mais interessantes da transição da fabricação oficinal para a industrial está no uso crescente de projetos ou modelos como base para a produção em série. O texto também sugerem que neste mesmo momento da história, os donos de fábricas, viram que teriam vantagens se os mesmo separassem o planejamento das etapas de execução dentro de suas fábricas. Por ora em vez de contratar muitos artesãos habilidosos por exemplo, bastava um bom designer para gerar o projeto, um bom gerente para supervisionar a produção e uma grande quantidade de operários sem qualificação nenhuma para executar, obedecer as diretrizes redigidas pelo designer. Quem lucrava com a mecanização eram os primeiros designers da época, porém, a facilidade de reprodução mecânica gerou um problema contemporâneo,
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