O Desenho como Instrumento
Resenha: O Desenho como Instrumento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: soniasouza • 28/5/2013 • Resenha • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 422 Visualizações
O Desenho como Instrumento
Leonardo Da Vinci pintou basicamente retratos e temas religiosos e como desenhista, ele abordou os mais diversos assuntos para enriquecer suas pinturas. O desenho constituía para Leonardo também um instrumento de estudo para trabalhos de escultura e arquitetura, campo em que exerceu considerável influência apesar de não deixar uma única obra que se possa atribuir-lhe inquestionavelmente.
Na Escultura, por exemplo, teve participação na elaboração do esplêndido grupo de bronze São João Batista entre um Fariseu e um Levita, de Giovanni Rustici, que segundo historiadores não deixava ninguém chegar perto de sua obra, a não ser Leonardo, que ficou ao seu lado desde a moldagem e a Fusão até o término do trabalho.
Já na arquitetura, os desenhos de igrejas "ideais" feitas por Leonardo, influenciaram realizações de seu amigo Donato Bramante, um dos maiores arquitetos do renascimento italiano. As concepções arquitetônicas do gênio da Vinci saltaram fronteiras, provavelmente derivando de uma idéia sua a engenhosa escada em dupla espiral do castelo que Francisco I da França fez construir em Chambord.
Na pintura, Leonardo influenciou as gerações posteriores não só com suas poucas obras, que acabadas ou não foram copiadas e estudadas ao longo dos séculos, mas como os seus escritos, que mesmo antes de ser publicado, em 1651, circularam largamente nos meios artísticos. Analisando a história da pintura depois de Da Vinci, é mais Fácil citar os artistas que lhe devem diretamente do que aqueles que alguma coisa aprenderam com sua obra e suas anotações.
Mona Lisa
A Mona Lisa de Leonardo Da Vinci é provavelmente a pintura mais famosa do mundo. Está no museu do Louvre, em Paris, protegida por um grosso vidro a prova de balas. o quadro é surpreendemente pequeno (77 x 53 cm) contudo há quase 500 anos a Mona Lisa vem inspirando poemas, canções, pinturas, esculturas, romances, mitos, boatos, falsificações e roubos, e hoje em dia seu rosto aparece em incontáveis anúncios comerciais no mundo inteiro. Quando foi exibida pela primeira vez, considerou-se que ela trouxe nova dimensão de realismo e veracidade à arte da pintura. Como disse o artista e biógrafo Giorgio Vasari "...sua boca, unida a coloração de carne do rosto pelo vermelho dos lábios, parecia a de um ser vivo e não de uma pintura... Olhando para a garganta, se pode jurar que o sangue ali pulsava"
Cenário: No fundo do quadro de Mona Lisa há duas paisagens, o da direita, muito alto, e o da esquerda, muito baixo. O lugar de conexão entre esses dois pontos esta oculto atrás da cabeça de Mona Lisa.
Sobrancelhas ausentes: A explicação mais provável é que Leonardo colocou as sobrancelhas como um toque final na tinta seca do rosto, mas a primeira vez que o quadro foi limpo (talvez no século XVII) o restaurador usou um solvente impróprio e as sobrancelhas se dissolveram para sempre. Isto serve como uma alerta para o máximo cuidado que os restauradores devem ter.
Janelas da alma: Será que olhos de Mona Lisa, como já se disse com freqüência expressam uma sabedoria sobrenatural? O próprio Leonardo descreveu o olho como "a janela do corpo humano, através da qual ele se espelha o seu caminho e traz para o nosso desfrute a beleza do mundo, pela qual a alma se contenta em ficar na sua prisão humana"
Sorriso enigmático: Os olhos de Mona Lisa atraem suas respectivas paisagens. Esse jogo visual de atrações opostas se encontra no centro de Mona Lisa e faz com que o olho veja um ligeiro temor nos cantos da boca. É este temor que dá impressão de que ela está prestes a irromper num sorriso mais aberto.
Mangas: As mangas foram pintadas num estilo nítido e bem definido, com contornos fortes, coerente com o estilo dos trabalhos anteriores de
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