Os Mitos e Lendas
Por: Thaís Rosa • 18/9/2019 • Artigo • 380 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
LENDAS, MITO, NEGRINHO PASTOREIRO, BOITATÁ –
(RE) CONSTRUINDO NOSSA CULTURA POPULAR
Thaís de Freitas
Os mitos surgem de um desejo de explicar fenômenos naturais que acontecem, querendo dá sentindo para os mesmos e também passar para novas gerações esses conhecimentos. Já as lendas, vêm de uma mistura de fatos reais com fantasias, querendo dá uma explicação a fatos sobrenaturais, desvendando mistérios. Muito presentes no folclore brasileiros, as lendas e os mitos são narrativas curtas com uma linguagem acessível, que trabalham caráter e valores morais, sendo definidas como literatura oral, que são transmitidas de geração em geração de forma mágica, sendo o elo entre as gerações, trazendo essa ligação entre o passado e o presente.
Hoje, nos encontramos em uma sociedade de consumo, onde, muitos valores estão sendo deixados para trás, assim, acabamos perdendo muito da nossa identidade cultural. É muito importante para a criança ter contando com histórias, porém, hoje, as histórias vêm acompanhas de ilustrações, filme e desenhos, em muitas salas de aula a literatura oral vem perdendo seu espaço, para a internet, desenhos, videogames entre outros. Para BETTELHEM[a] (2004, p.89).
Quando a estória só existe na tradição oral, é o inconsciente do narrador que determina em ampla escala qual estória ele relata, e o que ele lembra dela. Isso fazendo, ele é motivado não só pelos sentimentos consciente e inconscientes quanto à estória, mas também pela natureza de seu envolvimento emocional com a criança a quem narra. Em muitas dessas repetições orais de uma estória, por muitos anos, por várias pessoas , para ouvintes diferentes, chega-se a uma versão tão convincente para o consciente e inconsciente de tantas pessoas, que não parece haver mais modificações a serem feitas. Com isso, a estória atingiu sua forma “clássica”
Dessa forma, como podemos observar na citação acima, a tradição oral, principalmente em ambiente escolar, vem “acordar” essa cultura muitas vezes desconhecida pelas crianças, resgatado a tradição de contação de histórias, que muitas vezes, vemos representadas somente na imagem da vovó.
Referência
BETIELHEIM, Bruno, A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,2004.
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