Perpectiva Com Ponto De Fuga

Mete dois pontos na folha e já D. Nuno Álvares Pereira conhecido religiosamente como “Santo Condestável” ou também Beato Nuno de Santa Maria nasceu em 24 de Junho de 1360 em Flor da Rosa.

D. Nuno Álvares Pereira foi um dos filhos herdeiros de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do Hospital, e Iria Gonçalves D. Nuno Álvares Pereira cresceu na residência do seu pai e foi lá que se iniciou como cavaleiro e sobretudo onde ganhou gosto pela literatura, lia nos livros de cavalaria que "a pureza era a virtude que tornara invencíveis os heróis da Távola Redonda, e procurava que a sua alma e corpo se conservassem imaculados"

Com essa idade que entrou para a corte de D. Fernando de Portugal, onde foi feito cavaleiro pela rainha ao mesmo tempo que o seu irmão Diogo era armado cavaleiro pelo rei.

A 14 de Agosto, D. Nuno Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa. Finda a ameaça castelhana, D. Nuno Álvares Pereira permaneceu como Condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos.

Pelos seus serviços prestados ao rei este deu-lhe títulos e terras. Ficou senhor de quase durante as tréguas, distribuir os bens por eles.

Participou na conquista de Ceuta em 1415 e o rei convidou-o a comandar a guarnição que lá iria ficar. S. Nuno recusou, pois desejava abandonar a vida militar e dedicar-se á vida religiosa.

O convento do Carmo deu-o aos frades carmelitas, tal como os bens que lhe restavam. Ao tornar-se frei Nuno, largou o título de conde e de Condestável e pretendeu ir pelas ruas pedir esmola, o que assustou o rei que pediu ao infante D. Duarte que tinha muita admiração por S. Nuno, a convencê-lo a não fazer tal coisa. O infante convenceu frei Nuno a apenas aceitar esmola do rei, o que foi aceite.

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