Período medieval

Período Medieval

A dança é influenciada pelo espaço e tempo em que ocorre, e pode-se dizer que ela existe desde a pré-história. Não se sabe ao certo, se a dança tinha algum sentido mágico, ou eram apenas imitações de animais e fenômenos naturais.

Inicialmente, a função da dança era biológica, havia uma intenção de relacionar-se com o mundo à sua volta e dominá-lo, muito antes da ideia de dança como uma arte. Pode-se dizer, então, que ela possibilitou ao homem uma de suas grandes conquistas: o domínio da gravidade.

Era muito comum, rituais de sacrifício onde a dança aparecia.

Conforme o homem foi evoluindo, a dança também evoluía. Com a era cristã, a Igreja Católica Romana, aceitava as danças religiosas, porém, não as legitimava, chegou, inclusive a ser proibida por algum tempo em igrejas e cemitérios, fazendo com que quase desaparecesse. Os artistas eram admirados pelo povo, mas levavam uma vida muito difícil, pois não eram aceitos pela sociedade, até que artistas mambembes que faziam seus espetáculos nas ruas, com danças de diferentes lugares, passaram a ser imitados pelos nobres, fazendo surgir então a dança de salão. Outra forma de dança muito praticada eram as danças macabras e de cura, já que nessa época, a sociedade sofria com a peste, algumas pessoas usavam a dança em seus rituais de cura.

Surge também a dança erudita e esta se separa da dança popular, e a partir daí, passou-se a exigir uma beleza de movimentos marcados pela música e poesia, fazendo nascer a dança como espetáculo. Esses espetáculos ocorriam na corte, o primeiro foi: “Momo”.

Período Renascentista

A dança assim como a história, continua se desenvolvendo, exigindo cada vez mais treinos e habilidades para ser executada, nasce então a necessidade de um profissional da dança, responsável pela organização e coreografia, conhecidos como mestres de dança. Normalmente eram pessoas próximas aos príncipes, participavam das festas e do cotidiano da corte.

Alguns nomes importantes da época:

Jacques Cordier professor de dança e coreógrafo e Belleville, regente dos balés de Luís XIII, também era coreógrafo e compositor.

Período Barroco

Pierre de Beauchamps definiu elementos essenciais para a nova técnica e a dança vai se tornando mais profissional, com a criação da Academia Real de Dança. Ele foi professor de dança do rei Luís XIV, que teve aparição como Rei Sol no balé real a “A Noite”.

Com Beauchamps, surge uma arte formal e rigorosa, dá mais valor ao gesto do que a emoção, ele também cria as cinco posições básicas pés para balé, posições de braços e cabeças, conhecidas até hoje.

Com a evolução da dança, surgiu a necessidade de figurinos mais leves, e consequentemente, movimentos leves e fluentes. Os espetáculos passam a acontecer em teatros, não só nas cortes.

Nascia o balé, junção de acrobacias dos profissionais e da leveza da dança da aristocracia.

Nessa época, temos outro grande nome: Jean Georges Noverre, que se opunha às ideias de Beauchamps, acreditava que o balé deve ser expressivo, um balé