QUESTIONÁRIO DIRIGIDO SOBRE INFECCIOSOS E RESPOSTA IMUNE
Por: Allan Chrystian • 23/6/2019 • Artigo • 1.793 Palavras (8 Páginas) • 245 Visualizações
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Professora: Msc Abadio O. Costa Júnior
Disciplina: Agentes infecciosos e Resposta imune
QUESTIONÁRIO DIRIGIDO SOBRE
INFECCIOSOS E RESPOSTA IMUNE
Charles Janing
Lucas Luan Les
RESPONDER A 11 E A 14
Jaraguá do Sul
2019
1 – Defina infecção localizada, infecção sistêmica e viremia.
Infecção localizada: é a capacidade do sistema imune e estrutura do tecido de fazer a contenção da infecção após a replicação do vírus.
Infecção sistêmica: quando mais órgãos são atingidos pela infecção.
Viremia: é quando o vírus se encontra na corrente sanguínea, podendo ele estar restrito ao local da infecção ou já estar espalhado.
2 – Diferencie funcionalmente os dois tipos de ciclos de reprodução dos vírus (lítico e lisogênico).
Na reprodução do vírus ocorrem os ciclos lítico e lisogênico. No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira e no ciclo lisogênico o vírus passa a dominar o metabolismo da célula podendo a destruir por completo.
3 – Caracterize funcionalmente as estruturas dos vírus (DNA, capsídeo, capsômero e envelope viral).
Os vírus se reproduzem a partir das células de outros organismos. A sua estrutura é composta por ácido nucleico de DNA, RNA ou até mesmo ambos, que são envolvidos por uma membrana de proteína chamada de capsídeo. Já os capsômeros são unidades formadoras de capsídeos. Essas unidades se agrupam ao redor do ácido nucleico. Para envolver os capsômeros o vírus tem o envelope viral que são uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos e são importantes no reconhecimento do hospedeiro.
4 – Qual a associação do envelope de vírus que infectam humanos e sua patogenia?
Vírus envelopados são mais infecciosos, pois o envelope ajuda na adesão do vírus nas células (proteína viral + proteína celular). São vírus que podem ser transmitidos pela saliva, muco, sangue, sêmen, etc.
Vírus não-envelopados: suportam ressecamento, efeitos dos detergentes, pH externo e temperatura.
5 – Diferencie estruturalmente os fungos de células animais, células de plantas e bactérias.
Os fungos se diferenciam das células das plantas por não possuírem clorofila, por isso não podem realizar fotossíntese, ou seja, não são capazes de produzir o seu próprio alimento. As células de fungos apresentam parede celular, ao contrário das células animais, sendo que alguns fungos podem ainda apresentar uma cápsula exterior.
Já nas células das bactérias (procariontes) o DNA não está envolto por uma membrana e não há núcleo definido por uma membrana.
6 – Diferencie fungos leveduriformes de fungos filamentosos.
Os fungos leveduriformes se reproduzem de forma assexuada e se multiplicam rapidamente, possuem um só núcleo e respiração anaeróbia ou fermentativa. São muito utilizados na produção de pães e bebidas alcoólicas. Os fungos filamentosos são multicelulares e são mais conhecidos como bolores. A forma filamentosa capacita a célula fúngica para exercer forca mecânica, ajudando na sua penetração nas superfícies epiteliais, invadindo a corrente sanguínea. Os fungos podem alternar sua forma de acordo com a temperatura, sendo que, temperaturas entre 25ºC são fungos na forma filamentosa e entre 37ºC são fungos na forma leveduriforme.
7 – Diferencie reprodução assexuada e sexuada dos fungos.
A reprodução assexuada pode ocorrer de diversas formas. Uma forma comum de reprodução apresentada por organismos unicelulares, como as leveduras, é o brotamento, no qual ocorre o crescimento de um broto a partir da célula-mãe, na qual ela destaca uma porção de si mesma para produzir uma célula filha. Leveduras também podem reproduzir-se por divisão celular simples. Os mofos, ou bolores, bastante encontrados em alimentos em decomposição, produzem esporos assexuadamente, o que origina novos fungos.
Na Reprodução Sexuada, o ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que se fundem e geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haploides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diploides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como gametas) caracteriza o processo como sexuado.
8 – Quais as características utilizadas para a identificação de fungos em cultivo e em microscopia?
Deve-se levar em conta o tamanho, o formato e certos aspectos de desenvolvimento dos conídios como meio de identificar os fungos quanto ao gênero e à espécie.
A identificação de fungos filamentosos tem, como fundamento, a observação da morfologia da colônia e aspectos microscópicos. A análise da colônia visa observar: cor, textura, superfície, pigmento difusível no meio de cultura, entre outros, e pode ser feita no tubo de ensaio contendo a cultura primária do fungo. Porém, o mais adequado é a análise a partir da “colônia gigante’, ou seja, uma cultura feita no ponto central de uma camada de ágar distribuído em placa de Petri.
Colônias de levedura obtidas de amostra biológica, só devem ser identificadas, quando estiverem puras, ou seja, sem contaminação bacteriana ou em mistura de espécies. Para tanto, deve ser realizado o plaqueamento de cada colônia morfologicamente distinta e confirmada sua pureza, por microscopia.
9 – Diferencie a imunidade inata da imunidade adquirida, quanto a sua intensidade de resposta, especificidade, memória e constituição.
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, com a qual ele já nasce. É uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em todos os indivíduos. A resposta imune inata é capaz de prevenir e controlar diversas infecções, e ainda pode otimizar as respostas imunes adaptativas contra diferentes tipos de microrganismos. É a imunidade inata que avisa sobre a presença de uma infecção, acionando assim os mecanismos de imunidade adaptativa contra os microrganismos causadores de doenças que conseguem ultrapassar as defesas imunitárias inatas.
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