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Por:   •  1/6/2014  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  258 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: ANÁLISE, PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLE.

SÃO JOÃO DEL-REI 2011

DOGE PALHARES JÚNIOR

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: ANÁLISE, PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLE.

São João Del-Rei Universidade Federal de São João Del -Rei 2011

DOGE PALHARES JÚNIOR

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: ANÁLISE, PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLE.

Trabalho de conclusão de curso apresentado a Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de São João Del -Rei como requisito parcial do curso MBA em Controladoria e Finanças Orientador: Prof. Souza Francisco José Roberto de

São João Del-Rei Universidade Federal de São João Del -Rei 2011

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Administração Financeira das Micro e Pequenas Empresas: Análise, Planejamento, Organização e Controle. Autor: Doge Palhares Júnior Resumo Este artigo tem como objetivo, identificar deficiências e apresentar a necessidade efetiva de se adotar um modelo de gestão econômico-financeiro que se adeque à realidade das empresas de micro e pequeno porte, e que possa contribuir para aumentar o ciclo de vida dessas organizações. Temos uma vasta bibliografia voltada para as médias e grandes empresas, muitos estudos significativos de excelente conteúdo, mas neste trabalho damos ênfase às micro e pequenas empresas

que por sua vez empregam, segundo “O Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa” em 2006, pouco mais de cinquenta por cento dos trabalhadores formais. A partir da pesquisa bibliográfica desenvolvemos uma pesquisa quantitativa, de natureza exploratória, utilizando como parâmetro os trabalhos de consultoria realizada internamente em 05 destas empresas na cidade de Conselheiro Lafaiete. Este estudo foi elaborado buscando na essência da literatura especifica sobre finanças autores como Assaf Neto e Silva, Gitman, Santos, Oliveira, Hoji, Matarazzo, Fleuriet, Kehdy e Blanc, Martins, para dar sustentação teórica e para utilização de seus modelos de controles e fórmulas financeiras, os quais podemos citar: Controle diário de caixa, de movimento bancário, vendas, recebimentos, cliente, contas e despesas a pagar. Com a realização deste estudo comprovamos quão importante é o assunto de finanças dentro das organizações. Os vários conceitos internalizados de Administração permeiam uma visão generalista de uma organização. Palavras-chave: Administração financeira. Controles financeiros. Micro e Pequena Empresa. Planejamento financeiro. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, estudos mostram que o ciclo de vida das micro e pequenas empresas é curto em comparação às empresas de médio e grande porte. Segundo pesquisas realizadas pelo SEBRAE-MG (2004) podemos verificar: Tabela 1: Empresas Constituídas EMPRESAS CONSTITUÍDAS ANOS DE EXISTÊNCIA ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES 1 a 2 ANOS 49,9% 2 a 3 ANOS 56,4% 3 a 4 ANOS 59,9%

Fonte: SEBRAE/MG, 2004

Entre as principais causas para a mortalidade dos pequenos negócios apontados na pesquisa do SEBRAE-MG (2004) podemos classificar da seguinte forma: Tabela 2: Causas de Mortalidades das Empresas PROBLEMA INDICE Falta de Capital de Giro 45,8%

1

Elevada Carga Tributária Forte Concorrência Problemas Financeiros Inadimplência

Fonte: SEBRAE/MG, 2004

41,7% 33,3% 33,3% 20,8%

A despeito do elevado índice de mortalidade dos pequenos negócios, estudos realizados pelo SEBRAE (2008) mostram a importância deste segmento empresarial para a economia brasileira. No período de 2002-2005, às micro e pequenas empresas foram responsáveis por aproximadamente 52% dos empregos formais urbanos do país. Em 2006, a participação do emprego neste segmento teve ligeira retração, caindo para 51%. O resultado deste crescimento representou a geração de 5,3 milhões de postos de trabalho no período, o que corresponde à média de 1,3 milhões de postos por ano. Dessa forma, micro e pequenas empresas foram responsáveis por 43% dos postos de trabalho formal urbano, criados entre 2002-2006, conforme citado no referido estudo. Apesar das dificuldades já mencionadas, todos os anos, centenas de pessoas criam o próprio negócio, e na maioria dos casos, tornam-se reféns de suas próprias armadilhas devido à ausência de um Plano de Negócio. Esses empreendimentos nascem da vontade de se empreender, motivados pelo desejo de independência, de ser dono do próprio negócio, ou decorrentes da nessidade de se criar uma alternativa de trabalho e renda, em função das dificuldades para reinserção formal no mercado de trabalho. Se os proprietários dos pequenos negócios que encerram suas atividades de forma prematura elaborassem um Plano de Negócio antes da abertura da empresa, provavelmente, muitos deles perceberiam que o empreendimento não apresentava viabilidade, ou então, algumas das causas que contribuíram para a mortalidade do negócio, poderiam ser identificadas e corrigidas antes da implantação da empresa. Entretanto, o Plano de Negócio em si não é suficiente para garantir o sucesso de um novo negócio ou a continuidade de um empreendimento, mas com certeza, ele possibilita evitar erros considerados primários pelos empreendedores mais experientes, e com isso possibilita antever dificuldades que surgem em decorrência da ausência de planejamento. Assim, ao evidenciar a necessidade e as vantagens de conhecer ferramentas básicas para gestão financeira, envolvendo principalmente a gestão do capital de giro, o acompanhamento do balanço patrimonial, demonstrativos de resultados dos exercícios (D.R.E) e o calculo do ponto de equilíbrio (P.E), mesmo para as Micro e Pequenas Empresas, está mitigando a probabilidade de encerramento das atividades prematuras. Para um entendimento mais objetivo da administração financeira, utilizamos como estudo o resultado dos trabalhos de consultoria realizado em 05 empresas de micro e pequeno porte apresentando os instrumentos utilizados na gestão e a sua contribuição para a melhoria do desempenho empresarial, podendo esse modelo ser utilizado em diversas atividades econômicas. 1.1 Problema

As dificuldades que a maioria das empresas de pequeno porte encontram são de natureza gerencial, isto é, a falta de preparação do seu proprietário

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