Teste Acadêmica Descrição
Por: V1a2n3e4s5s6a7m8 • 20/11/2018 • Tese • 494 Palavras (2 Páginas) • 154 Visualizações
A interdisciplinaridade deste trabalho constitui se na ligação direta com a responsabilidade sócio ambiental, pois compreende se que os setores baseados em recursos naturais geralmente impõem custos ao meio ambiente e às populações circunvizinhas. As causas dessa situação são variáveis, dependendo da natureza da atividade e do contexto político em que são desenvolvidas. Alguns recursos são propriedade comum e, portanto, sujeitos ao excesso de exploração e degradação além dos níveis de produção sustentáveis. Daí resultaram conflitos sociais significativos ao longo dos anos. No caso da produção de algumas commodities – na agricultura, em especial –, os problemas ambientais são exacerbados por subsídios que estimulam o uso excessivo de produtos químicos ou a exploração abusiva de recursos hídricos escassos, por produção em grande escala. Nesse cenário, surgiu a necessidade, de alguma forma, compensar aqueles que estão entre os prejudicados sobre o meio ambiente e essa forma se traduz em commodities.
O crescimento do consumo do mercado interno e externo, assim como os recursos naturais e tecnológicos demonstram o potencial da evolução da produção agropecuária brasileira. Este cenário demonstra uma grande possibilidade para o país com geração de divisas e aumento das exportações. Ao mesmo tempo, cada vez maiores são as exigências de conciliar o desenvolvimento com a redução de impactos ambientais a partir de novas práticas e tecnologias de produção. Nos últimos anos pode-se identificar também o crescimento expressivo, mas ainda limitado do debate referente a sustentabilidade dentro do agronegócio nacional, como a adoção de estratégias práticas e ações eficazes para preservação de recursos naturais, políticas ambientais e sociais. É visível que grande parte dos estados destacam a relevância do agronegócio, devido a sua fundamental contribuição para o crescimento econômico.
”Nota-se que as importações de alimentos e matérias-primas ficaram relativamente estáveis ao longo do período (média de 5,28% para os alimentos e 2,10% para as matérias-primas), sendo os itens de menor peso nas importações de commodities brasileiras. A participação dos minerais também se mostrou estável até 2003; a partir daí, sofreu uma alta, que foi revertida durante a crise econômica. Em termos médios, sua participação nas importações foi de 7,46%. Os combustíveis foram os bens com maior peso no conjunto das importações do País, em média 16,43%. A participação dos combustíveis nas importações brasileiras aumentou significativamente de 1999 a 2008, sofrendo uma variação negativa relevante apenas em 2009, mas voltando a aumentar em 2010.” (p.81)
Não se pode esperar, contudo, que as atividades relacionadas com commodities, sozinhas, resolvam a questão complexa da sustentabilidade dos bens e serviços que oferecem às comunidades locais. Em especial, esses investimentos são considerados fontes de criação de emprego e meio de obter acesso a serviços públicos essenciais. Às vezes, essas expectativas se realizam por meio de programas comunitários; contudo, as atividades relacionadas com commodities não podem, sozinhas, resolver os problemas locais, como o desemprego. Em geral, depois da fase de investimentos, essas atividades exigem pessoal especializado, enquanto a mão de obra local carece de formação e treinamento para se transformar em trabalhadores qualificados.
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