Trabalho Anos 60
Exames: Trabalho Anos 60. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: omestre38 • 16/9/2013 • 1.064 Palavras (5 Páginas) • 1.068 Visualizações
IADÊ
O instituto de arte e Decoração ( iadê, com minúsculas, referência a tipografia bauhausiana ) foi um escola privada de artes e decoração que formou numerosos profissionais na área de design, interiores, cenografia e fotografia. Seus diretores foram o cenógrafo italiano Italo Bianchi, o espanhol Emilio Hernandez Cano, o historiador de arte Paulo Ramos Machado e o administrador Mishiro Motoda.
O iadê oferecia cursos em instalações muito bem aparelhadas. Italo Bianchi convidou alguns arquitetos para dar aulas, ao adotar em seu currículo a comunicação visual e o desenho de objetos. Em 1968, o designer gráfico Alexandre Wollner foi convidado para lecionar, levando Ricardo tornou-se professor.
O iadê transformou-se em colegial técnico de desenho de comunicação. As matérias do colegial foram adptadas para o curso de Design. As aulas de química eram dadas num laboratório fotográfico; em matemática, estudava-se desenho técnico; as aulas de português eram dedicadas à literatura e à redação. Esse currículo, que vigorou de 1968 a 1971, compreendia o estudo de histórias em quadrinhos, entendidas como linguagem específica. Foram professores desse curso Oswaldo Lousada, Ana Belluzzo, Wesley Duke Lee, Roberto Lombardi, Dalton de Lucca, Luiz Baravelli, Carmela Gross, José Resende, Carlos Fajardo, Jorge Carbajal eo designer Paulo Jorge Pedreira.
Segundo Ricardo Ohtake, a importância do iadê reside na formação dos professores, na discussão sobre ensino de design, e no primeiro questionamento do racionalismo no Brasil.
MASSIFICAÇÃO DO CONSUMO
Durante esse período, a força do anúncio, especialmente na televisão, levou ao nascimento do consumismo em massa. Os fabricantes reconheceram rapidamente o poder de compra da população adolescente e começaram a criar produtos visando especificamente ao mercado jovem. Uma combinação de novos materiais, formas, tecnologia e cores disputava a atenção desses jovens abonados. Todas as áreas do design foram afetadas: na indústria de automóveis, nasceu o Mini; na moda, o advento da minissaia; e no mundo gráfico, Wes Wilson criou pôsteres praticamente ilegíveis. Surgiram milhares de designs radicais de mobiliário: o designer dinamarquês Verner Panton produziu sua cadeira empilhável, moldada em plástico vermelho brilhante, e Gunner Aagaard Anderson (1919-), da Dinamarca, criou a sua poltrona em poliuretano que parece - e, de fato, é - uma imensa bolha solidificada de plástico líquido.
PSICODELISMO
Os movimentos jovens, cada um com música, vestuário e visual próprios. Um deles, o psicodelismo, teve vida curta, mas incandescente, e foi muito influente. Os designers psicodélicos da época rejeitavam o modernismo como algo fora de moda. Enquanto os modernistas olhavam apenas para o futuro em busca de inspiração, o psicodelismo olhava para todos os lugares, muitas vezes através das névoas das drogas alucinógenas. Seus artistas buscavam inspiração no início do século, incorporando aspectos da Art Nouveau e da Secessão de Viena em seu trabalho; olhavam para o Oriente e regrediam até o Egito antigo em busca de referências; olhavam também para seu próprio mundo, criando uma linguagem visual inspirada na droga que visava a um público seletivo.
POP ART
A moda e a arte exerceram forte influência sobre o design dos produtos, e nenhum movimento artístico causou motor impacto sobre o design comercial do que a arte pop. Artistas pop como Andy Warhol, Jasper Johns (1930-), Roy Lichtenstein (1923-) e Robert Indiana viravam a arte mundial de cabeça para baixo introduzindo o cotidiano em seus estúdios e reciclando-o numa arte irônica e irreverente. Andy Warhol celebrou abertamente o consumismo norte-americano em seus quadros de imagens repetidas de símbolos da cultura popular, das latas de sopa Campbell's a Elvis Presley. ironicamente, os próprios fabricantes começaram a usar a arte pop no design dos produtos, no marketing e na publicidade, a tal ponto que logo se tornou parte da vida cotidiana.
A imagem "LOVE" de Robert Indiana, por exemplo, apareceu em 40 milhões de selos postais. Outros movimentos
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