Trabalho Flores para Frida
Por: victorsilva88 • 22/11/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.800 Palavras (8 Páginas) • 330 Visualizações
FLORES PARA FRIDA
CAPITULO-1 QUE FLORESÇAM AS MARGARIDAS [pagina com png de tecido chita ou algo parecido, estampas florais mexicanas]
Era manhã de primavera de 1907, chovia, na verdade estava mais para uma tempestade, porém chuva não era algo comum naquela época do ano, era como se Deus nos avisasse que algo grande estava para acontecer naquele dia. [Foto De uma janela em dia de chuva].
Em uma grande casa azul com um vasto jardim, cuja maioria das flores era margaridas que estavam desabrochando, nascendo,deixando a proteção de suas sépalas, e finalmente suas pétalas dando o ar da graça, todavia, não eram apenas as margaridas que estavam florescendo naquele dia, pois dentro da casa azul, mais especificamente no quarto, estava uma mulher dando a luz a uma criança. [Foto do parto desfocado com um vaso de margaridas]
-Força – Dizia a parteira para Matilde, a mulher que estava concebendo uma criança naquela manhã chuvosa.
- Não irei conseguir, já não aguento mais... – E chorava, pois estava a horas fio tentando trazer seu rebento a terra, porém suas forças estavam quase esgotadas.
- Ora! Não diga uma coi.... – E foi quando a parteira foi interrompida por um choro forte, quase tão alto quanto os trovões que ecoavam lá fora. Ela havia conseguido, em seus braços repousava o pequeno ser que estava aos prantos e se agitava, quase escapando de suas mãos. [Fotos da parteira]
- É uma menina – Dizia a parteira orgulhosa de si mesma pelo trabalho bem feito, porque afinal, aquele parto havia sido o mais difícil de toda a sua carreira- Qual será o nome?- Voltou a se pronunciar, no intuito de que mulher que jazia exausta na cama a respondesse.[Foto de um bebê sorrindo]
- Frida. Frida Kahlo, “aquela que traz paz” - Guillermo, que até então se mantinha em silencio respondeu no lugar de sua de sua esposa. [Foto pai de Frida à carregando]
O pai foi até a parteira e tomou sua filha em seus braços, e ficou apreciando aquele pequeno pedacinho de gente, fruto de seu ser, que agora lhe observava de volta, com grandes olhos castanhos, expressivos e tempestuosos de mais para um bebe que estava há minutos na terra. E foi naquele momento que Guillermo descobriu que Frida Kahlo não era paz. Frida Kahlo era tempestade, assim como aquela que estava caindo lá fora, com ventos fortes que faziam as janelas bater e trovões que tremiam as paredes. [nota]
CAPITULO 2- ENTRE GERANIOS E GIRASSOIS
Foi em 1913 que Frida contraiu poliomielite, sendo este o primeiro revés de sua vida, e era muitas vezes centro de apelidos chulos como “Frida perna de pau” por conta de sua doença, que acabou atrofiando seu pé direito. [Foto da Frida triste e pessoas de fundo rindo]
E foi assim que o jardim se sua mãe ganhou mais duas cores o vermelho e o amarelo, do girassol e do gerânio, duas flores tão distintas, com cores opostas, porem com significados tão belos, sendo que girassol significa alegria, com seu amarelo vibrante e um longocaule, já o gerânio, com o seu vermelho e aroma suave significava consolo, era como que de modo indireto Matilde quisesse dizer para sua filha que tudo ficaria bem. Era como se ela já sentisse que a vida de sua pequena não seria as das mais fáceis. [Rodapé]
E não foi mesmo, pois em 1925, quando tinha 18 anos , Um bonde em que Frida viajava chocou com um trem, um para-choque de um deles perfurou suas costas causando uma fratura pélvica e hemorragia. Kahlo ficou entre a vida e a morte por meses, diversas operações foram feitas para reconstruir algumas partes de seu corpo, que fora perfurado com o acidente. [Fotogrid acidente da Frida]
Foi preciso que ela usasse um colete ortopédico ficasse em repouso total em sua cama, que por sinal era onde se encontrava agora. [Foto Frida em uma cama]
- Não precisa fazer essa cara. Na verdade. Você deveria estar é feliz por ter conseguido sobreviver- Indagou Guillermo sentado ao pé da cama de Frida. – Eu trouxe um presente. – E jogou um pequeno embrulho ao lado de sua filha.
- Feliz?! Eu posso nunca mais andar, pai. – Frida finalmente resolveu se pronunciar, já que estava em silencio desde que fora liberada do hospital da qual fora tratada. – O que é isso? – Perguntou enquanto analisava o embrulho que o pai havia lhe dado. [Frida conversando com seu pai]
- Algo que te anime. Assim espero. – E sem mais, o pai se levantou e rumou para fora do quarto. Essa foi à deixa para que Frida abrisse o pacote e revelasse seu conteúdo, que a deixou surpresa, já que dentro do embrulho havia pinceis e tubo de tintas, e ela nunca teve muita aptidão para a pintura como o pai, que pintava fielmente todos os finais de semana. [Frida olhando seu pai saindo do quarto e com presente nas mãos]
E foi ai que Frida descobriu seu novo passatempo preferido. Pintar seus coletes ortopédicos, com espelho colocado estrategicamente acima de sua cama. Foi nessa época que o primeiro de muitos autorretratos foi feito. Conforme o tempo passava a pintura deixava de ser apenas um “hobby” e passava a ser uma necessidade para exteriorizar suas dores. [rodapé]
“Eu pinto-me, pois estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que melhor conheço.”(FridaKahlo) [pagina de divisão de capitulo]
CAPITULO 3 – NAS PETALAS DE SUAROSA
Em 1928, Frida entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera que era um dos pintores mais influentes do século 20, e vinte e um anos mais velho que ela. Kahlo apaixonou-se quase que de imediato pelo artista, porem o mesmo nunca deu muita atenção a ela. Ele era um homem sem escrúpulos e mulherengo que se julgava incapaz de amar. [nota]
- Va pra casa Frida...- Dizia Rivera com desgaste, sabendo que qualquer brecha que desse, poderia alimentar aquela louca paixão de a mulher tinha por si. – Já falei que não sou homem pra você. Não seria capaz de dar aquilo que você deseja de mim. - Ambos nesse momento estavam sentados frente a frente no estúdio do artista. [Frida e Rivera sentados frente a frente]
- Ora essa! Só eu posso dizer quem é o homem certo pra mim Diego!- E sem dar tempo para o mesmo responder, Frida se joga nos braços dele e o beija como se não tivesse amanhã. [Frida beijando Diego]
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