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Um filme sobre gravidade

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Por:   •  27/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  462 Visualizações

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Introdução

O Filme a Gravidade

Ele conta que o acidente que acontece no filme - partes de um satélite destruído atingem os astronautas que ficam à deriva no espaço - poderia acontecer na vida real.

E a questão principal: um acidente, com restos de satélites atingirem astronautas e os deixarem a deriva no espaço, poderia ocorrer na vida real? Sim, ele responde, lembrando que a quantidade de lixo espacial é enorme.

"É um risco real. Existe uma enorme quantidade de lixo espacial. Gráficos que acompanham os satélites parecem enxames de abelhas. Todos os satélites desativados que estão no espaço - e o Brasil tem alguns - estão caindo. E em ângulos diversos. Um pedaço de satélite caindo em velocidade altíssima poderia cruzar a trajetória da Estação Espacial Internacional [ISS], por exemplo", explica ele.

Neste trabalho será demostrado através de informações capturada da internet o que a corrida na orbita da terra na corrida para as descobertas das novas fronteiras da exploração espacial. Em 1961, o homem orbitava a Terra pela primeira vez, no que daria início à Corrida Espacial entre União soviética e Estados Unidos. Hoje, a tecnologia espacial se desenvolve com a cooperação de muitos países e até empresas privadas, buscando novos rumos como Marte e investindo em um novo tipo de turismo, com tecnologia de ponta e distâncias inimagináveis.

1- Exploração Espacial.

A exploração espacial e o lançamento de satélites trazem avanços, mas também deixam rastros perigosos. Os 5.000 lançamentos bem sucedidos feitos pelo homem desde o início da corrida espacial fizeram com que restos de foguetes, satélites, sondas antigas e até ferramentas de astronautas ficassem vagando ao redor da Terra. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), dois em cada três satélites concentram-se na órbita baixa da Terra, que vai até 2.000 quilômetros de altitude - em especial, na estreita faixa entre 800 quilômetros e 1.200 quilômetros. Não bastasse isso, eles estão mal distribuídos, já que a maioria desses equipamentos artificiais vagam sobre os polos terrestres.

2- Lixo Espacial.

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirma que 17 mil objetos construídos pelo homem (não necessariamente ativos) são monitorados por radares da Terra. O problema é que por conta da Síndrome de Kessler (efeitos de deslocamentos e impactos em série), o lixo não para de se multiplicar. Segundo cálculos apresentados na 6ª Conferência Europeia sobre Lixo Espacial, organizado pela ESA, mais de 23 mil fragmentos com mais de 10 centímetros estão ao redor do nosso planeta, colocando em risco satélites e até a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que precisa fazer uma grande manobra por ano para desviar dos escombros. Acima, projeção compara a evolução de cem anos do lixo espacial, destacando os escombros ao redor da Terra em 2014 (à esquerda) e em 2114 (à direita) - as faixas vermelhas indicam colisões.

A cada semana, cerca de uma dúzia de fragmentos se aproximam de satélites ativos, ficando a apenas 2 quilômetros de distância, o que pode colocar em risco a comunicação e o monitoramento do clima do nosso planeta. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), o pior dos quatro sérios impactos já registrados na órbita baixa da Terra (até 2.000 quilômetros de altitude) foi em fevereiro de 2009, entre um satélite russo e um norte-americano. Como eles colidiram a uma velocidade de mais de 4.200 km/h, mais de 2.000 pedaços foram jogados na região, dispersando em diferentes velocidades e trajetos ao redor do planeta. Se nada for feito, o risco de colisões vai aumentar 25 vezes no futuro, atrapalhando o lançamento de astronautas e missões não tripuladas ao espaço.

Outro multiplicador de lixo espacial são os foguetes, cujas explosões de tanques e estágios de propulsão lançam centenas de pedaços, como mostra a ilustração. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), mais de 250 explosões já ocorreram na órbita baixa terrestre, que vai até 2.000 quilômetros de altitude. A ESA afirmou, durante a 6ª Conferência Europeia sobre Lixo Espacial, que evita três grandes colisões por ano manobrando satélites. A operação mais complicada foi quando eles perceberam que um equipamento estava a apenas 50 metros de distância do satélite Envisat, em janeiro de 2010 - a operação conseguiu tirar o objeto da mira do satélite a tempo.

Mesmo se todos os lançamentos ao espaço fossem imediatamente suspensos, projeções mostram que as colisões não vão parar - e, pior, vão aumentar. A culpa é dos efeitos de deslocamentos e impactos em série envolvendo satelites e outros objetos, a chamada "Síndrome de Kessler". Por isso, os cientistas assinalaram, durante a 6ª Conferência Europeia sobre Lixo Espacial, que é preciso alterar a rota dos equipamentos que não funcionam para a alta atmosfera, onde eles acabarão se desintegrando sem inconvenientes, para diminuir o "congestionamento" perto da Terra.

Outra solução é caçar os equipamentos soltos no espaço. O primeiro projeto nesse caminho foi lançado em fevereiro de 2013 pela Agência Espacial do Canadá. O NEOSSat (Satélite de Vigilância de Objetos Próximos à Terra, na sigla em inglês) é o primeiro telescópio espacial feito apenas para caçar asteroides e, claro, lixo espacial - ele vai orbitar a Terra a cada cem minutos e se posicionar a 800 quilômetros de distância. O problema é que ele foi elaborado apenas para achar objetos muito grandes, com centenas de metros de diâmetro, e que ficam em uma área próxima ao Sol, que é considerada de difícil observação pelos telescópios terrestres.

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirma que é preciso retirar até 10 satélites inativos por ano da órbita baixa da Terra. Uma das propostas feitas pelos cientistas na 6º Conferência Europeia de Lixo Espacial é criar um equipamento com braços robóticos, que poderiam agarrar peças na superfície de satélites inativos, até forçar a parada do equipamento.

Foi apresentado em conferência europeia um projeto de uma sonda que captura os objetos com uma rede. A técnica impede o contato direto e ainda permite um controle maior do transporte do lixo espacial, que poderia ser trazido

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