VISÃO GERAL CRÍTICA Inconveniente verdade
Projeto de pesquisa: VISÃO GERAL CRÍTICA Inconveniente verdade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LuanaRamos • 7/9/2014 • Projeto de pesquisa • 2.119 Palavras (9 Páginas) • 250 Visualizações
RESENHA CRÍTICA
GORE,Al. Uma verdade inconveniente. Dirigido por Davis Guggenheim. Produzido por Lawrence Bender. EUA,2006. Vídeo com duração de 100 minutos. Acesso em junho de 2012.
“Cada um de nós é uma causa de aquecimento global; mas cada um de nós pode se
tornar parte da solução - em nossas decisões sobre o produto que compramos, a eletricidade
que usamos, o carro que dirigimos, o nosso estilo de vida. Podemos até fazer opções que
reduzam a zero as nossas emissões de carbono.” (Al Gore)
Resumo
No presente documentário, o autor relata sobre a evolução da sociedade, o aquecimento global decorrente das mudanças climáticas e ações antrópicas e suas consequências ao meio ambiente, apresentando uma análise dos mitos e equívocos existentes em torno do tema, expondo de forma clara e fundamentada em estatísticas a real situação da camada atmosférica, ou melhor, do próprio planeta terra e também possíveis saídas para que o mesmo não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas ,utilizando como base os estudos e as propostas científicas apresentadas em slides show nos ciclos de palestras.
Palavras-chave: Evolução, Aquecimento global, Estatísticas, Ações e Terra.
O autor Albert Arnold Gore Júnior, nasceu no dia 31 de Março de 1948 em Washington. É um politico estadunidense e um ativista ecológico. Foi vice-presidente durante a administração de Bill Clinton ( de20 de Janeiro de 1993 até 20 de Janeiro de 2001), pelo partido democrata. No ano 2000 concorreu à presidência dos Estados Unidos, mas perdeu para George W. Bush. Seis anos após a derrota, lança “Uma Verdade Inconveniente”, que rendeu-lhe o Oscar de melhor documentário de 2007. Ganhou o prêmio ECO em 2006 no Brasil e escreveu dois livros: A terra em balanço (Ecologia e o Espírito Humano – 1993) e Uma Verdade Inconveniente – 2006. Em 6 de junho de 2007 recebeu o Prêmio Nobel da Paz e no mesmo ano o Premio Príncipe de Asturias de La Concordia, que honrou sua "decisiva contribuição para o progresso na solução dos graves problemas da mudança climática".
O autor inicia seu filme-palestra direcionado ao auditório e apresenta uma análise estrutural do planeta Terra, durante a missão Apolo 17 e em seguida demostra a importância da atmosfera, salientando que quanto maior for a emissão de dióxido de carbono ,eleva-se a espessura da camada atmosférica, ocasionando a retenção de raios na mesma, fazendo mais calor, ocasionando o aquecimento global e várias consequências: Degelo das calotas polares, subida do nível médio das águas do mar e à alteração da temperatura da água em todo o planeta. Em outras palavras, o autor evidencia que o aquecimento global é uma consequência da intensificação dos chamados gases do efeito estufa, dentre eles o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso,trazendo consequências ao meio ambiente e para facilitar a compreensão usou um pequeno curta de Matt Groening, criador dos Simpson. Ele consegue explicar o problema de forma clara e simples, usando citações de Mark Twain e Upton Sinclair e emprega gráficos com mapas de estatísticas atmosféricas sobre milhões de anos lado a lado com fotografias da Patagônia, do Kilimanjaro, dos Alpes e da Antártida, entre outros locais, para revelar o impacto produzido pelo homem durante anos no meio ambiente. Chega a mostrar a diferença do que foi noticiado pelos veículos de mídia norte-americanos e os cientistas sobre as causas do Furacão Katrina. Fica evidente que o lobby protagonizado por certos grupos poderosos influencia os meios de comunicação.
Diante da temática abordada sobre aquecimento global surge uma indagação: Seria apenas os gases do efeito estufa um dos maiores vilões do aquecimento global?
Segundo a ativista holandesa Marianne Thieme,em seu documentário Uma verdade mais que inconveniente, a pecuária é mais impactante em relação as mudanças climáticas que estão castigando o mundo. Tal argumento se faz na seguinte afirmação: “18% das emissões de gases no mundo, são causados pela pecuária, animais da fazenda(..)Todos os carros,tratores,caminhões ,navios e aviões do mundo emitem menos gases do efeito estufa que a pecuária”.
A deputada demonstrou também que a produção de metano, um gás –estufa é muito mais poderoso que o gás carbônico, além de abordar diversos fatores relativos à crueldade nas fazendas-fábrica, principalmente a debicagem de aves e o confinamento intensivo dos animais.
Ao decorrer da narrativa, Al Gore vai alternando situações de sua própria vida dentre elas , a história do professor Roger Revelle,o introdutor da mediação de dióxido de carbono na atmosfera, a coexistência do falecimento de sua irmã e a plantação de fumo da família e a quase morte do filho. Esta última incentivou- lhe a viajar e entender melhor os problemas da terra e refletir sobre o futuro das próximas gerações. Através dessas tragédias pessoais, o filme ganha um lado humano e dai surge uma indagação: Problemas ambientais poderiam ser evitados, se aplicássemos uma série de mudanças em nossos hábitos diários?
Outros dois pontos interessantes são apresentados no filme-palestra : a falta de água no planeta e o crescimento populacional . O primeiro está associado ao fato de que dentro de 40 anos as pessoas enfrentarão sua escassez ,uma vez que este elemento universal potável é oriundo dos sistemas de rios e fontes que são alimentados por mais da metade do derretimento das geleiras. O segundo é relevante a evolução social, enquanto contribuinte para as mudanças climáticas ocorridas em todo o mundo. “Em 50 anos a população aumentara de 2,3 bilhões (1945) para 6,4 bilhões (2005) e a previsão para o ano de 250 e de 9,1 bilhões. Desta forma a demanda por alimento, água e até mesmo recursos vulneráveis vem aumentando cada vez mais”.(AL GORE)
Abrangendo o contexto tecnológico, o documentário chama a atenção para os avanços tecnológicos que um lado nos trouxe progressos na medicina, mas por outro lado veio a contribuir na devastação da natureza. O autor afirma que devemos sempre separar a realidade da ficção, pois as informações acerca da destruição do planeta são precisas e baseadas na ciência, e de alguma forma nós como seres humanos independente de qual país habitamos, devemos tanto a tomar as devidas providências, pois somos agentes ativos e passivos desta situação.
Para Al Gore todos nos somos responsáveis pelas mudanças do clima, uma vez que o ser humano, esta enchendo a atmosfera de poluição
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