Ética e Cidadania – “Tecnocracia” “Religião da Tecnologia”
Por: letishit • 27/9/2015 • Artigo • 1.528 Palavras (7 Páginas) • 254 Visualizações
Ética e Cidadania – Aula 1 (14/02/14)
“Tecnocracia” “Religião da Tecnologia”
Porque temos Ética? Humanização do ensino superior
2000 UNESCO – Declaração sobre o Ensino Superior no século XXI.
Um dos grandes desafios da Educação Superior no século XXI é incorporar nas práticas educativas as dimensões moral e espiritual do ser humano, não só para o benefício do estudante, mas da humanidade. “Homo Sapiens, Faber, Louquens, Ludus”
Correntes da ética – Aula 2 (21/02/14)
- Ética Utilitarista:
Utilitarismo -> critério da decisão pessoal é a eficiência do meio ou instrumento. (a utilidade é um atributo/propriedade do objeto/meio, não devendo, por isso, servir de critério para nossas decisões.
“Os fins justificam os meios.” Nem sempre o fim tem cabimento. Existem fins egoísticos e os fins socialmente úteis. Existem meios lícitos e ilícitos.
Há casos e casos: meios ilícitos para fins egoísticos e meios lícitos para fins socialmente úteis.
- Ética Anárquica:
(Nasceu como reação ao abuso de poder e de governo).
O grande valor é a liberdade da pessoa, que é violada pelos que governam (com abuso). O comportamento individual não pode ser limitado.
Aqueles que não querem respeitar as leis. Defendem a inexistência da forma de comportamento. As pessoas devem ser livres e sabem se virar.
- Ética dos bens:
Nesta, as escolhas da pessoa se baseiam naquilo que ela elege como bem maior ou bem-supremo.
“Eu sei que nada sei.” “Conhece-te a ti mesmo”.
- Socrática: Beleza.
- Idealista: Escolha de uma meta (ideal) geralmente fora ou além dos interesses próprios, que dirige suas ações.
Liberdade – Aula 3 (28/02/14)
- Quid libertas? (O que é liberdade?) ~ Você tem liberdade de ir para onde quiser, fazer o que quiser, mas no final você tem que voltar ao seu início.
- Conceito e algumas distorções (libertinagem).
- Montesquieu: uma definição muito sensata para quem vive em sociedade. Liberdade é fazer tudo o que as leis permitem.
- A irmã-gêmea da liberdade: Responsabilidade
- Ética como o elemento que media e equilibra a Liberdade e a Responsabilidade.
Trabalho
- Em grupo
- Acusação (contrários) – 10 min
- Defesa (favoráveis) – 10 min
- Réplica (contrários) – 5 min
- Tréplica (favoráveis) – 5 min
- Questões cruzadas
- Individual
- Mesmo tema do debate, mas com abordagem de todo o assunto (2 lados) da discussão.
- Manuscrito, em folha almaço
- Entrega: Dia 28/03
- Cabeçalho, introdução, 1º – situar o assunto, 2º - argumentos favoráveis, 3º - argumentos contrários, 4º - conclusão pessoal.
O Conhecimento Tecnológico: usos e cuidados – Aula 4 (07/03/14)
- A Tecnologia é o meio e não o fim. (vc aprende a usar a tecnologia para chegar aos seus objetivos – não ser escravo da tecnologia). Nossas escolhas (baseadas em valores que orientam nossos objetivos) devem levar isso em conta. “O computador é um ótimo servo, mas um péssimo senhor.”
- Tecnologia diferente de Tecnocracia
- “Antropolatria” (adoração ao homem) → culto do homem, do humano
- O uso da tecnologia sem reflexão pode levar, como quase sempre faz, à alienação. Esta é a desconexão com a realidade.
Vídeo: Mário Sérgio Cortella – Jogo de Ideias
Ética Aristotélica – Aula 5 (14/03/14)
- Aristóteles
- (384 – 322 a.C.)
- Nasceu em Estagira, cidade macedônica de população grega.
- Discípulo de Platão, seguidor de suas ideias. Fundou a escola LICEU, com independência de pensamento.
- Obras: Destaque para “Ética a Nicômaco.”
- Visão da ética:
- A) Finalidade da ética: busca da felicidade, que é o bem absoluto de alguém.
- B) Caminha para isso: prática das VIRTUDES. Estas são os hábitos/disposições humanas graças as quais o homem realiza aquilo que lhe é próprio.
- C) Há 2 espécies de virtudes:
- 1º Intelectuais (ser racional, ser social): que dependem do entendimento e são adquiridas pelo ensino e aprendizagem.
- 2º Morais: que residem na vontade e só dependem dela para serem desenvolvidas. Por isso, na visão aristotélica a ética só depende da pessoa.
- D) Com as virtudes se dá exatamente o que ocorre com as artes.
“O homem deve se impor o exercício firme e constante da virtude.” - E) Para Aristóteles, a razão não basta: é preciso cultivar o hábito da virtude. De tanto praticar, o homem chega a ser virtuoso.
- F) A virtude é o “Justo meio” entre 2 vícios extremos:
- I. Entre a covardia e a temeridade, a virtude é o valor.
- II. Entre a prodigalidade e a avareza, a virtude é a liberalidade.
- III. Entre o desenfreio e o embotamento, a virtude é a temperança.
- G) A síntese de todas as virtudes é a Justiça. Esta tem como característica a alteridade.
Continuação Ética Aristotélica – Aula 5 (21/03/14)
- Foco: a ação humana. Viver é fazer escolhas, é decidir como humanos.
- Virtudes: agir como seres que tem razão (racionais) e que vivem no meio social (uns com os outros).
A realização da ética – nessa perspectiva – não é tão abstrata quanto parece ser, meramente ideal. O agir virtuoso (ou ético), que é caminho para que possamos realizar os sonhos de nossa vida (pessoais: educação, profissional, cultura, desenvolvimento físico e saúde) e sociais (família, integração social, participação política, religiosa, corporativo-profissional) com proveito e satisfação.
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