A Economia e Finanças em Saúde

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Disciplina: Economia e Finanças em Saúde

       Aluno: Rubens Paulo Alves                         Matrícula : 201509004742

Titulo : A Aids no Brasil

REFERÊNCIA:  ROHIT DESHPANDÉ

RICARDO REISEN DE PINHO

São Paulo – SP

2017

A AIDS no Brasil

Em 2005 o Laboratório Abbout empresa farmacêutica americana, concordou em abaixar o preço pago pelo governo brasileiro pelo Kaletra (medicamento usado para pessoas com HIV), medicamento com faturamento de 1 bilhão por ano mundialmente. Passo importante pra dar fim na disputa na qual o Brasil ameaçou a emitir uma licença compulsória, violar patentes e produzir o medicamento em Farmanguinhos (laboratório governamental no Rio de Janeiro).  Para entender:

Em meados dos anos 1990, o Banco Mundial previa que em no Brasil teria 1,2 milhões de brasileiros infectados pelo HIV, devido á desigualdade de renda, pessoas analfabetas, pobreza e mobilidade.

Porém em 2005, cinco anos mais tarde, apenas 600 mil brasileiros, era portadora do vírus (metade do previsto pelo Banco Mundial). Fato este que fez com que o Brasil fosse considerado uma historia de sucesso entre os países em desenvolvimento. O Ministério da Saúde promoveu campanhas continuas e explícitas sobre o sexo seguro, da aquisição e distribuição gratuita de remédios contra a Aids pelo governo, fez com que o Brasil conseguisse manter a disseminação das infecções por HIV em níveis semelhantes aos da Europa Ocidental.

Contudo governo Brasileiro invocou o direito legal de ignorar as patentes farmacêuticas do Laboratório Abbout e emitir licença compulsória para a fabricação do medicamento em seu laboratório, caso o Laboratório não abaixasse o preço de venda do Kaletra.

De fato o Brasil tinha conseguido diminuir os preços das drogas antirretrovirais em 87%, em média, no período de 1996 e 2002.

Conclusão:

Inteligente a proposta do governo brasileiro em investir em prevenção para diminuir gasto no tratamento, até mesmo porque medicamentos antirretrovirais tem um custo elevado. Diminuir o custo na compra dos medicamentos também é uma boa estratégia. O mais importante é que com a junção destas ações é ter um baixo índice de propagação da Aids.