A Revolução Industrial
Por: Fernanda De Lima • 19/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 661 Palavras (3 Páginas) • 135 Visualizações
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Um grito de justiça)
Hobsbawn reforça a ideia que entres os anos de 1830 e 1840 ocorreu à primeira crise da economia capitalista.
Ruptura com a sociedade feudal
Duas últimas ver inglesas (Gloriosa - Ver sem sangue, fim da monarquia absolutista) (Puritana- Oliver protestantismo para anglicanismo). O rei reina mas não governa: como expressão dos desejos dos nobres
o lucro privado e o desenvolvimento econômico eram os supremos objetivos da política governamental;
; já não se falava em um “campesinato britânico”, pois as atividades agrícolas já estavam predominantemente dirigidas para o mercado;
Expansão colonial e algodoeira
Com relação à maneira mais óbvia de se expandir a indústria no século XVIII, fala-se do sistema “doméstico”, no qual se trabalhava a matéria-prima nas casas, recebendo-a e entregando-a aos mercadores que estavam a caminho de se tornar patrões.
O progresso da indústria algodoeira, entretanto, gerava, entre 1830 e 1840, acentuada desaceleração no crescimento e até um declínio da renda nacional britânica nesse período, o que gerou descontentamento social. As crises periódicas da economia, que levavam ao desemprego, quedas na produção, bancarrotas, etc., eram bem conhecidas.
Eric Hobsbawm dá continuidade dizendo que uma economia industrial significa um brusco declínio proporcional da produção agrícola (isto é, rural) e um brusco aumento da população não agrícola (isto é, crescentemente urbana), e, quase certamente, (como no período em apreço) um rápido aumento geral da população, o que, portanto, implica, em primeira instância, um brusco crescimento no fornecimento de alimentos, ou seja, uma “revolução agrícola”.
Também é apontado o problema do fornecimento de mão de obra. Com efeito, conseguir um número suficiente de trabalhadores com as necessárias qualificações e habilidades era tarefa difícil. Todo operário tinha que aprender a trabalhar de uma maneira adequada à indústria: ritmo diário ininterrupto, por exemplo, diferente do trabalhador agrícola ou do artesão independente. Instaurava-se a disciplina do operariado, a fim de estabelecerem-se mecanismos de controle. Também era mais conveniente empregar as dóceis (e mais baratas) mulheres e crianças.
Nada poderia detê-la. Os deuses e os reis do passado eram impotentes diante dos homens de negócios e das máquinas a vapor do presente.
Gloriosa trouxe estabilidade política e econômica
Nobreza quer se reestabelecer
Acumular riqueza
Os cercamentos: êxodo rural
Trabalho aos que não detém o meio de produção – Marx
Tempo útil
Ascensão da burguesia pela abundância de capital e a luta de classes
ALGODÃO, XIITA com a índia, crise do exôdo, desemprego, excesso de tempo de trabalho, surgimento dos sindicatos
Carvão e algodão, maquina a vapor, aumento da produção
Tudo vira mercadoria: NOSSA EXISTENCIA ESTA SUBORDINADA AO NOSSO LUGAR NO SISTEMA DE PRODUÇÃO
Excedentes
Cidade patriarcal: crianças e mulheres
Sociedade privilegia o talento
O avanço britânico não se deveu à superioridade tecnológica e científica, mesmo porque os franceses é que estavam à frente nesse quesito (produziam, por exemplo, melhores navios e o mais completo tear).
Essa crise derivou de uma desaceleração no crescimento e possivelmente num declínio da renda nacional britânica nesse período. Tendo como consequências sociais: a miséria e o descontentamento, nos quais o autor destaca que esses foram os elementos ou ingredientes da revolução social.
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