A Urberização do Trabalho

A uberização do trabalho

Quem nunca sonhou em ser “patrão”? Ter a própria empresa? Ser chamado de empresário e ter muitos negócios a serem gerenciados?  Pois bem, estamos passando por um processo em que aumenta a quantidade de pessoas com CNPJ. Nos últimos anos tivemos um aumento de quase xxx%.

Iniciativas governamentais têm como prerrogativa destravar ou desburocratizar a maneira como se abre empresas no Brasil.

Contudo, o que parecia o verdadeiro grito de independência de muitas pessoas ao criarem as suas empresas, passou a ser o verdadeiro processo que vou chamar de uberização do trabalho. Processo este em que as pessoas trabalham e recebem como CNPJ, mas trabalham como contratados via CLT.

Os donos de empresas EIRELI, MEI, LTDA etc. prestam serviço, são “consultores” para empresas grandes e consolidadas no mercado. Você pode dizer: até aí tudo bem, o que há de errado com isso?

O que há de errado é que os “consultores” devem cumprir horário (a hora da chegada no ambiente de trabalho, a saída é até cumprir com o expediente), precisam ter uma hora de almoço, tiram “férias”, tem subordinados e hierarquia a respeitar.

Consultor? Parece que não. Ao fazer dessa maneira as empresas não recolhem impostos e têm uma mão-de-obra qualificada e absurdamente mais barata. E se acontece um acidente com um “consultor” desses no ambiente de trabalho? Que garantias

Em um país como o nosso onde o desemprego é galopante e a perspectiva de futuro não é das mais animadoras, vamos assistindo este processo em que profissionais experientes e com ótimas habilidades empresariais continuam a fazer “as suas corridas”

 

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