A importância de mudar a composição das famílias, reduzir o tamanho médio das famílias e aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho
Por: Sérgio Tuze • 10/4/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.004 Palavras (9 Páginas) • 214 Visualizações
INTRODUÇÃO
Mesmo com um contexto econômico desfavorável, foi possível observar através de estudos,
um crescimento sensível na renda per capita e certa redução de pobreza nas famílias.
Para compreender a dinâmica da renda e os primeiros indicadores de pobreza no Brasil, temos
que observar as várias mudanças que ocorreram nas famílias brasileiras.
Mudanças demográficas, sociais e culturais, afetaram o funcionamento e a estrutura das
famílias, no que diz respeito à transformação demográfica, destaca-se o seguinte: aumento da
população idosa e um número menos de fecundidade, em questões sociais e culturais, pode-se
destacar a diminuição de casamentos e o aumento de separações, o número de mulheres que
passaram a trabalhar fora aumentou, para ajudar na renda doméstica.
A situação socioeconômica da família é de suma importância, pois a família é a base de tudo,
é ela que responde por tudo, que toma as decisões em relação a moradia, alimentação,
estudos, educação e também é a família que define a fonte de renda para a grande maioria das
famílias.
E ainda sobre as transformações sociais e culturais, destaca-se o número de filhos que, mesmo
após ter atingido a maior idade, ainda moram com seus pais, famílias formadas por mães e
filhos, pais e filhos, neto e avós, casais de mulheres e de homens. Essas adaptações fizeram
com que as famílias se distanciassem de padrões tradicionais.
Mediante esse quadro de profundas mudanças nas famílias, vamos explanar a importância das
alterações na composição das famílias, redução do tamanho médio das famílias e o aumento
da participação das mulheres no mercado de trabalho.
1 Metodologia de análise
Através de Análises feitas pelo PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) e
também pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística) entre 1981 à 2006, as
famílias excluíam idosos e pensionistas e se tornaram unipessoal masculino e feminino
(somente um homem/somente uma mulher), casais sem filhos e casais com filhos.
Nessa análise, um ajuste feito no índice da inflação, concentrou os rendimentos das famílias
para o 1º dia de cada mês e não no 15º como se prevê a sua metodologia.
2 O contexto econômico
O contexto econômico no Brasil se da em uma década desfavorável, onde o pais sofria uma
grande queda no PIB, taxas e juros abusivos dos EUA, e também a suspensão do crédito
internacional, provocando um grande colapso, por sua vez não conseguindo uma renegociação
desta divida, forçou uma economia a restrição interna, causando para a população uma grande
queda no poder de compra, por conta das reduções na remuneração de trabalho, em 1986
houve uma pequena recuperação, porem logo passou a enfrentar mais inflações.
Por conta das decorrentes inflações em 1990 houve aumento na busca por emprego, e com
esta grande demanda muitas empresas aceleraram sua modernização e a terceirização,
gerando mais oportunidades, porem esse crescimento ainda era insuficiente para suprir as
demandas, de um lado uma massa de jovens que tinham dificuldades para entrar no mercado
de trabalho, e do outro ás mulheres não tinham total acesso ao mesmo.
Diante deste cenário desfavorável do mercado de trabalho, as famílias buscam estratégias para
sobrevivência, com a inflação em alta, os gastos dentro de casa aumentam, e então inserem ao
mercado de trabalho todos os membros de idade ativa, sendo mais frequente a participação da
mulher, que deixa de lado o papel de dona de casa ecolabora com a composição da renda
familiar, e em alguns casos unem a família à mãe ouo pai aposentado, que colaboram com
essa aposentadoria, fazendo com que a renda daquelafamília aumente porem, ao mesmo
tempo em que ele entra, ele sai através do consumo (água, gás, energia), pois com mais
moradores o mesmo eleva.
3 Mudanças no tamanho e na composição dos arranjos familiares
Trazendo uma justificativa o porque a queda da fecundidade e a diminuição do tamanho das
famílias em todo os países da América Latina temos a queda da mortalidade e o aumento da
esperança de vida, e mesmo que se possa observar este resultado em todo Brasil, vemos o
resultado que é independente da condição social, mesmo que resultados estejam acentuados
em áreas urbanas e entre as mulheres com níveis socioeconômicos e educacionais mais
elevados.
O nível de fecundidade do país, que em 1960 era de 5,8 filhos por mulher, reduziu-se para 2,3
filhos em 2000. Atualmente o Brasil faz parte do grupo de países de América Latina com taxa
de fecundidade relativamente baixa (menos de 2,4 filhos por mulher), juntamente com
Uruguai, Chile, Costa Rica,Argentina e México, além de Cuba
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