Abaixo as barreiras

Abaixo as barreiras! Como agir? No plano ético a frase do Talmude, do texto sacro da lei hebraica: "Quem vir um negro, um homem manchado de vermelho ou de branco, um corcunda, um anão, de um homem edemaciado diga: bendito sejas tu que varias o aspecto das tuas criaturas". É valido considerar as doenças como diferenças e  não como desvios, já que nem todas as anormalidades são doenças.

Porém, é necessário reconhecer as variações que as anormalidades causam no equilíbrio, tanto na medida cultural quanto na social. Atualmente, isso é facilmente possível, tanto pelas maiores possibilidades de pesquisas, quanto pelo maior impulso á solidariedade coletiva e pela integração. Ao contrário, nos comportamos como as tribos Kubus, citado pelo Sigerist. Eles aceitam e integram, os casos de doenças pequenas, feridas ligeiras, que não atrapalham sua vida social. Porém, quando a doença impede o indivíduo. Porém, quando a doença impede o indivíduo de fazer parte da vida coletiva, eles rejeitam; aqueles que são afetados, os afastam.        Sigerist escreve: "O doente está morto socialmente, muito antes que, muito antes que esteja morto fisicamente".

Para agir de forma mais moderada e humana, existem caminhos a serem seguidos. Um deles é prevenir e tratar as doenças, pois grande parte das deficiências não deveria existir. A prevenção é mais do que uma exigência moral,é também uma necessidade econômica. Além disso, intervenções no ambiente física e social, para diminuir a esfera da anormalidade, como por exemplo, a  eliminação das barreiras (grades, portas, dentre outros) que não permitem alguns deficientes entrar em qualquer lugar.

Por fim, é necessário organizar a sociedade de modo a integrar as "anormalidades".