Espiritualidade na Prática Clínica: O Que o Clínico Deve Saber?

Fichamento:

LUCCHETTI, G. et al. 2010. Espiritualidade na prática clínica: o que o clínico deve saber? Rev. Bras. Clin. Med.; v. 8, n. 2, p. 154-8.

O texto traz a problemática, de como o médico pode em sua prática clínica, utilizar a espiritualidade do paciente, para uma medicina mais eficaz. No momento de ouvir o paciente, o médico pode colher informações sobre a espiritualidade do paciente e tentar utilizar essa espiritualidade para o tratamento em si.

A espiritualidade, pode trazer efeitos negativos e/ou negativos, uma vez que a enfermidade pode ser uma espécie de castigo ou ´punição.

Um panorama  da utilização da espiritualidade e o que é necessário para aplica-la na medicina, bom uma breve contextualização histórica, demonstrando que apenas nos anos 60, iniciam as publicações relacionando a medicina e a espiritualidade. A partir daí, os estudos estudo da religião/espiritualidade, onde pela fé, poderiam mudar os fins da enfermidade, e como o médico se relacionaria nessa prática.

Um número grande de pacientes, devotam alguma prática religiosa/espiritual e também, a crença do profissional que está atendendo, também acaba influenciando no desfecho do tratamento.

Há estudos que mostram a ligação de enfermidades, com a espiritualidade, tais como a saúde mental,  cardiovascular, imunológico... E dados que ligam a espiritualidade a índices menores de determinadas doenças, como a hipertensão, cardíaco, etc.

Algumas faculdades já adotaram inclusive, a espiritualidade em seus cursos. Alguns médicos colocam algumas barreiras como impedimento da prática, como: falta de conhecimento sobre o assunto, falta de treinamento, desconforto e até o medo em trabalhar a crença do outro.