Filme sociedade dos poetas mortos

resenha

A sociedade dos poetas mortos

Lançado no Brasil no ano de 1990

Direção: Peter Weir

Roteiro: Tom Schulman

Ator principal :Robin williams

Ex-aluno e agora professor Keating (Robin Williams) consegue abalar as estruturas do ensino como a academia Welton a conhecia. Com uma personalidade altruísta, mas com métodos excêntricos, ensina seus alunos a pensarem com autonomia, o que não agrada a direção da escola.

Keating conquista seu espaço diante de seus alunos ao apresentar a eles a Sociedade dos poetas mortos que decidem refazer tal sociedade ,se encontram durante a noite em uma caverna para lerem poemas de uma maneira nova desconstruindo tudo que se sabia antes da poesia vivendo agora sobre o ideal de Carpe Diem que é de aproveitar a vida ao máximo.

Embora todos tenham amadurecido muito na trama se destaca um aluno, Neil aluno ambicioso muito inteligente, mas oprimido pelo pai controlador. Neil se entusiasma com a ideia de encenar a peça de Shakespeare ‘sonho de uma noite de verão”, mas não agrada seu pai que o proíbe e ameaça de matricula-lo em uma escola militar, desorientado com a atitude do pai num ato desesperado Neil comete suicídio.

Com essa tragédia abre-se uma sindicância na escola e a sociedade forçadamente acusa Keating de causar a morte de Neil por conta de seus ensinamentos nada ortodoxos e o diretor passa a dar aulas no lugar do professor.

Em uma visita para recolher seus pertences, Keating é confrontado pelo diretor e expulso, o que faz com que Todd um aluno antes tímido sem autonomia se levanta em protesto revelando ao seu professor que foram obrigados a acusa-lo e sobe em cima da mesa em reverencia ao seu professor gesto esse repetido pelos seus colegas, uma reviravolta emocionante mudando o desfecho da trama trazendo agora esperança ao professor e aos alunos.

Esse filme podemos vê-lo de diversas formas como exemplos para a sociologia da educação, como ferramenta de ensino mostrando ao aluno que o pensamento dele é valido que suas ideias tem valor que só precisa ser direcionada, ensina a não aceitar como certo e incontestável aquilo que nos é apresentado devemos problematizar sim questionar trazer mudanças e novos conceitos.

A película também nos ensina que o aprendizado não precisa ser só em sala de aula, podemos e devemos buscar outros meios saudáveis de aprendizagem cinemas, parques, cavernas onde houver podemos pensar’ fora da caixa’.

É importante expor aos alunos que as mudanças que tivemos até agora é porque alguém ousou a pensar de forma diferente e lutou pelo que acreditava, e que uma mudança na direção correta beneficia a toda uma sociedade.