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Identidade Profissional do Assistente Social (Diálogo)

Por:   •  15/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  263 Visualizações

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UNIP

 

IDENTIDADE PROFISSIONAL NO SERVIÇO SOCIAL

DIÁLOGO

JACINEIDE PARANATINGA SIILVA

TAILON GILVANE SANTOS DOS REIS

SANTARÉM-PA

2017

UNIP

IDENTIDADE PROFISSIONAL NO SERVIÇO SOCIAL

DIÁLOGO

Trabalho apresentado a matéria de supervisão de estágio acadêmico, para obtenção de nota parcial.

Orientador:

Prof. Oton Fernando.

SANTARÉM-PA

2017

Maria: Oi Pedro! Tudo bem?

Pedro: Oi! Tudo ótimo. E você?

Maria: Tô bem. Então, eu tava pensando sobre o que vem depois da gente se formar. Eu quero dizer, como que a gente vai se localizar no meio profissional? Porque eu não tenho muita certeza do que fazer depois daqui. E tu?

Pedro: Não tenho certeza também. Ainda mais pelo fato de existirem várias possibilidades a se seguir no mercado de trabalho. Mas eu acredito que uma boa ideia seria seguir aquilo que a gente já tem dentro da gente e procurar se identificar com as profissões.

Maria: Hum... Entendo. É verdade. Gentilli já propunha algumas indagações acerca da identidade no meio profissional, eu me lembro de ter lido algo sobre isso.

Pedro: Sério? Eu nem me lembrava. E o que ela dizia?

Maria: Bom, eu não lembro de tudo, mas aqui vai o que eu sei. Primeiro ela fala que a identidade pode ser tanto individual quanto coletiva, que ela se constrói durante o tempo, mas é extremamente dinâmica, então não se estagna. Ou seja, nada que foi de um jeito ontem é do mesmo jeito hoje, pelo menos não necessariamente, do ponto de vista da identidade. E, pelo fato dela ser coletiva, também se aplica as formas de trabalho, que estão vinculadas a um grupo de pessoas, geralmente. As expressões dessas identidades são as ações tomadas baseadas nos pensamentos formados a partir das diferentes situações do dia a dia. Por isso que identidade também é diferenciação, sendo assim os pontos de vistas diferentes e os problemas diferentes dão nascimento aos vários ramos das profissões.

Pedro: Haha! Tu se lembra de muita coisa. Aliás, falando nisso, eu me lembro dela ter dito algo sobre as concepções do “ser profissional” do serviço social no mercado de trabalho. Isso me parece ter a ver com a questão da identidade profissional.

Maria: Ah, sim, ela fala mesmo. Ela fala sobre os diferentes eixos do “ser profissional”. São noções diferentes, visões de transformação, cidadania, ajuda social, humanização das relações sociais, equilíbrio social, etc. Mostrando que cada eixo tem suas finalidades, atividades, objetivos e funções. O que engraçado, porque entre tantas funções e possibilidades o nosso meio de atuação ainda é desvalorizado em algumas ocasiões, sendo pouco reconhecido e tendo baixas remunerações em certas ocupações.

Pedro: Tem razão. Eu acho que isso deve ter relação com a forma de criação da profissão. Afinal, ela é, na verdade, o resultado do capitalismo e das consequências dele para a sociedade, que é essa grande diferenciação de classes. Essa disparidade toda entre trabalhadores e patrões requeria um mediador que conciliasse essas duas partes. Então, como o ambiente onde a profissão surgiu era esse, a ideia era dela ter uma atitude de controle social. E com isso houve essa ideia que a prática profissional era de “servir”. Ou seja, por ser uma profissão relacionada com problemas sociais que afetam pessoas e grupos em situação precária ela é confundida como assistencialismo, caridade, doação, etc.

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