Iracema Atividade Complementar

Iracema obra de José de Alencar, publica em 1865. Retrata a colonização e o processo de guerra entre os colonos e indígenas e a rivalidades entre as tribos indígenas, um processo de conquista da terra recém descoberta, e a defesa da terra recém conquistada contra os Holandeses que também desejava colonizá-la. Elucida encanto das índias pelos colonos, e como acorre o processo de miscigenação, pois como sinal de receptividade índias são oferecidas ao visitante para servi-lo da forma que ele precisar, até mesmo sexualmente. Referem-se à cultura indígena, sua alimentação e suas crenças (Deuses místicos da floresta) expressando assim a dificuldade dos jesuítas em catequizar esse povo. Nota-se a diferenciação entre a religiosidade cristã Católica no personagem de Martin, que fala diversas vezes em Deus e em Cristo, fala de seu relacionamento (noivo) em sua terra natal, onde a moça supostamente ainda é virgem (devido aos dogmas da igreja onde a moça deve se  manter pura até o casamento) e a Índia que mantém a sua virgindade pelo simples motivo de se achar escolhida pelo deuses para produzir uma bebida. Não havia nenhum teor proibitivo religioso/moral para a virgindade. Diferenciação entre o Civilizado Europeu e a Nativa e Rústica moça dos trópicos. Mostra também que o índio como um homem “bom” que tem uma cultura organizada e que respeita formas concretas distribuição de funções. Eles obedecem às ordens de seu Líder.

Para a profissão é muito importante conhecer como se formou a nossa sociedade e cultura Brasileira, e entender a origem das questões sociais, das crenças.

Em resumo essa obra descreve a chegada de um Português na tribo indígena tabajara, por engano, ele estava caçando com o seu amigo Poti, se perde na floresta, e avista Iracema se banhando, ele é ferido por ela, arrependida cuida de seus ferimentos. Ele Martim se encanta pela sua beleza. É levado para a tribo (Taba) onde o Pai de Iracema, Araquém, é Pajé (líder). Ele é bem recepcionado, recebe a proteção do líder dos tabajaras e têm todas as suas necessidades supridas, ele pode ficar o tempo que desejar! A Tribo Potiguara (vinculada aos Colonos, eles caçavam os índios que se recusassem a colaborar com a escravidão/submissão pregada pelos Portugueses) é inimiga da Tribo tabajara (povo natural das serras Cearenses). Na trama tem a chegada do líder guerreiro da tribo: Irapuã (que tem um amor não correspondido por Iracema), que vê o amor proibido entre o Colono Martin e a Índia Iracema e passa a odia-lo, apartir do momento em que vê-los abraçados no terreno sagrado do Deus Tupã, e quando Iracema enfrenta-o para defender o amado, e nos momentos de conflito onde Irapuã e mais cem homens vão a captura de Martin e Iracema o defende, ele deseja veemente o seu sangue. Iracema tinha que se manter virgem por ter que fazer a bebida do deus Tupã, mais o desejo ardente de Martin por ela e seu amor avassalador, faz com que ela se torne sua esposa e depois do reencontro do amigo de Martin, Poti ela foge com ele para tribo Potiguara, passando antes por um conflito entre as duas tribos onde os tabajaras saem em desvantagem, e ela se vê obrigada a lutar com o próprio irmão Caubi, que no primeiro momento é cordial com Martim  mais depois da fuga de sua Irma passa a odia-lo também. Na tribo inimiga Iracema se sente triste por vês os crânios de seus irmãos, ver as armas com o sangue de seu povo, Martin percebendo a sua triste, decide partir para uma praia. O desalento de Martin com o tempo vai aumentando e também as suas saudades da terra natal, e dos seus familiares e costumes.

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