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O Que é a sociologia e como se dá a sua construção?

Por:   •  22/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  147 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

DEPARTAMENTO DE DIREITO

MARCOS GUILHERME ELBL

2º ANO TURMA MA, R.A: 17071-062

O QUE É A SOCIOLOGIA?  COMO SE DÁ A CONSTRUÇÃO DO SEU OBJETO?

                                        

PONTA GROSSA

2018

MARCOS GUILHERME ELBL

O QUE É A SOCIOLOGIA?  COMO SE DÁ A CONSTRUÇÃO DO SEU OBJETO?

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PONTA GROSSA

2018

  1. O QUE É A SOCIOLOGIA? QUAL O SEU OBJETO?

Entende-se por Sociologia, como a ciência que é responsável pelos estudos das relações existentes entre pessoas em uma sociedade, entre diversos tipos de povos, entre os diversos tipos de sociedade. A análise da Sociologia pode se dar através de um nível mais atencioso (nível micro), o qual é responsável por pequenos grupos e interações individuais, enquanto os que utilizam a análise em nível macro analisam as tendências entre os grandes grupos e as sociedades. Por exemplo, um estudo de nível micro pode olhar para as regras de conversação aceitas em vários grupos, como entre adolescentes ou profissionais de negócios. Em contraste, uma análise em nível macro pode pesquisar as maneiras como o uso da linguagem mudou ao longo do tempo ou em mídias sociais. Caso seja feito um apanhado em relação ao pensamento dos mais variados sociólogos que já existiram, a grande maioria deles reconhecerá que o principal objetivo da Sociologia é o de reconhecer a ida como ela é de ofício, e não o como ela deve ser, tentando assim entender os mais variados atores políticos, filosóficos e que caracterizam as relações humanas e tentam fazer entender o sentido da vida.

As Ciências Sociais se distinguem fortemente das naturais por conta da apreciação do seu objeto, o qual na Ciência Natural é mais complexo e dá-se de diversas formas, porém, a partir de análises reiteradas, consegue enxergar um padrão acerca do produto apreciado, já nas ciências sociais, o objeto é muito relativo (subjetivo) o qual varia de acordo com a cultura do indivíduo, de acordo com a Sociedade em que o mesmo vive e também de acordo com aspectos históricos de criação. Um importante fato a ser destacado, é o que fora abordado já por Emile Durkheim, onde ele destaca duas formas de interação entre os povos, sendo uma mais individualista e outra mais envolvida com um todo social. Seriam as chamadas solidariedades orgânicas e mecânicas. Seria a integração social um dos importantes preceitos da consciência coletiva. Onde uma comunidade que possua pensamentos mais ou menos semelhantes é caracterizada por solidariedade mecânica, a qual seria representada através de ações parecidas de seus membros, e, ainda, existiria um maior contato entre os indivíduos, tal tipo de solidariedade é bastante verificado atualmente em centros agrícolas e outrora fora identificado principalmente nas instituições pré-capitalistas. Na solidariedade mecânica, todos exercem atividades semelhantes, possuem crenças parecidas e ainda são tementes a um mesmo Deus. Mas deve ser observado porém, que se uma pessoa faz algo que é reprovado aos olhos dos demais membros do grupo, se dá o enfraquecimento da solidariedade social. Observa-se muito bem esse tipo de reprovação às atitudes feitas que não características de tal sociedade, principalmente nas sociedades tribais, onde todos devem seguir às tradições, onde há uma divisão do trabalho e também há uma hierarquia.

Enquanto a solidariedade mecânica se preocupa em dispor acerca das semelhanças entre uma dada interação social, a solidariedade orgânica é responsável por caracterizar a integração a partir da diferenciação entre indivíduos e grupos no interior da sociedade. Pode-se colocar a solidariedade orgânica como aquela que é feita pela repartição dos trabalhos, que indicam as diferenças e as necessidades de uns com os outros como forma de colaboração entre os integrantes do grupo. Com o advento da Revolução Industrial, passou-se a ter uma maior dependência de uns para com os outros, onde uma pessoa depende de outra, apenas porque cada um possui uma função específica na cadeia produtiva. No direito pode-se enxergar também as duas composições de solidariedade. Principalmente no que tange à manter uma ordem social, onde tal ordem é regida por uma lei superior (Constituição), porém tal ordem só é seguida pois cada parte tenta cumprir o que é do seu dever. Um exemplo muito prático é o de porque o trânsito não se bagunça muito no Brasil. Os motoristas temem que sejam penalizados através de sanções, então cumprem o que está no ordenamento jurídico (Código de Trânsito Brasileiro), não furam sinais ou andam acima da velocidade permitida para manter um bem estar social seria identificável uma solidariedade orgânica, onde através da ação de cada um, se consegue manter uma conformidade. Sabe-se que nem todas as assertivas acima dispostas são confirmadas no dia-a-dia, pois mesmo através de sanções, punições e etc. ainda assim existem aqueles que não querem se colocar submissos ao ordenamento jurídico e acabam agindo de maneira que prejudique os demais. Para que se possa manter a ordem, são necessários os instrumentos de coação, os quais muitas vezes são desumanos e ferem a dignidade da pessoa. Seriam os acima citados, conhecidos também como Instituições sociais, que são instrumentos reguladores e normativos das ações humanas, as quais reúnem um conjunto de regras e procedimentos reconhecidos pela sociedade.

Já na visão de Max Weber, essa dominação social, que seria responsável pela manutenção da ordem, se daria através do estado, o qual seria responsável pela forma de estruturação dominável legítima. Seria essa dominação legítima, uma justificativa de fórum íntimo, na qual a parte concordaria em obedecer.

Weber também fala sobre o problema do Carisma, onde seria esse, algo de foro também íntimo que conseguiria fazer com que uma pessoa, uma classe, um povo, um grupo a agir de determinado modo. Historicamente verificamos a presença de líderes carismáticos pelos mais variados períodos da humanidade, como por exemplo, Gengis Khan, Adolf  Hitler (que se aproveitou de um momento frágil da Alemanha para fazer com que agissem de uma determinada forma para com os seus compatriotas/estrangeiros).

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