O Sistema de Ensino presencial Conectado
Por: universitariops • 21/4/2021 • Trabalho acadêmico • 2.069 Palavras (9 Páginas) • 125 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8][pic 9]
[pic 10]
SUMÁRIO[pic 11]
1 INTRODUÇÃO 1
2 DESENVOLVIMENTO 1
2.1 A ESCOLA COMO REPRODUÇÃO DA HEGEMONIA OU COMO REDENTORA. 3
2.1.1 Da Universalidade para a realidade brasileira 4
2.2 A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL PELA DOCÊNCIA 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5
1 INTRODUÇÃO
Antes de se reportar a temática proposta, faz-se necessário adentrar-se na perspectiva do fato social- a educação. A priori é preciso entender que o fato social está evidenciado na vida humana na medida que este aparece como sendo um meio de pensar, agir, refletir ou até mesmo sentir, aos quais exercem um poder de coerção sobre o sujeito, seja de forma individual ou coletiva. Na prática, o fato social independe da existência do indivíduo.
Nessa perspectiva, a educação é um fato social, mas o direito a ela dentro do sistema e modo de produção existente em nossa sociedade, acaba ditando as normas, a quem se destina, de que forma e modo. O certo é que, em todos os tempos e em todas as sociedades, a educação aparece como fator preponderante, ao mesmo tempo que decisivo de modificação dos costumes, das crenças, das ideologias, enfim, do modo de ser e viver dos indivíduos, que ao interagir com outros indivíduos, formam a nossa sociedade como ela é.
Sendo assim, foi possível a educação, como fato social, despertar no ser humano uma necessidade intrínseca de um aprimoramento no educar, desde a criação de um método, perpassando pela forma de planejamento, atuação e efeitos práticos desta. Mas, aquilo que é evidente, é ao mesmo tempo infinitamente problemático.
Sabe-se que é preciso educar-se, como forma de aprimoramento pessoal e social, no entanto a discussão homérica reside no fato de saber se todos possuem direito a ela. É justamente nesse ponto que ter-se-á uma abordagem sobre o direito à educação, de forma equitativa e igualitária para todos.
A abordagem se atentará num olhar sobre a importância desse conhecimento organizado, observado, testado e validado, o qual chamamos de conhecimento científico, onde numa perspectiva mais ampla, torna possível a transformação social do indivíduo sob a égide do educador.
2 DESENVOLVIMENTO
A educação é um divisor de águas. Sabe-se que o ser humano como o conhecemos hoje, é fruto de uma longa jornada em busca de um processo de “humanificação”. Embora a sua própria condição biológica o coloque na categoria de homem, era preciso que o ser humano tomasse consciência de si próprio, dono de suas especificidades, que só seriam conseguidas através do educar-se. Nessa perspectiva ele passa por um processo educativo de formação humana, o que faz com que ele deixe a pré-história e venha para o mundo da escrita (história).
Dentro dessa contextualização, com o homo sapiens dominando a escrita, foi possível viver em grupos, o que denominamos hoje de sociedade. Com o advento da sociedade, bem como o surgimento dos papéis dos indivíduos dentro dela e com a posse de um elevado grau de desenvolvimento, tomando por base aquele primeiro momento do surgimento do homem, era imperativo definir o que cada indivíduo deveria executar, que no transcorrer de todo esse processo, criou-se os modelos de produção e com isso a força produtiva do trabalho humano- o homem.
Nos dias atuais, já com a consolidação do modelo de produção capitalista, e com suas necessidades já identificadas para o acúmulo de bens, diga-se o capital, fora preciso desenvolver um método de aprendizagem que fomentasse uma mão de obra qualificada, que só se daria com a qualificação profissional do indivíduo, por meio de um método de ensino intencional e diretivo.
Assim, os estudos da sociologia da educação apontam para a ideia de que a educação escolarizada nestas sociedades tem, em geral, algumas funções. Pode ter o objetivo “redentor” de salvar a sociedade da situação em que se encontra, como pode ter como objetivo “reproduzir” a sociedade na sua forma de organização, ou ainda, mediar a busca de entendimento da vida e da sociedade, contribuindo assim para “transformá-la”. (LUCKESI, 1990 apud TOZONI-REIS, 2010)
É justamente nesse ponto, que se pode identificar a figura da instituição social- escola. Esta com o dever de reproduzir o pensamento hierarquizado de quem detinha o poder e os bens. Ela era agora a responsável pela educação dos indivíduos e não somente a família, como foi no início.
Com isso, cria-se uma sociedade de classes, uma sociedade de pensamentos e interesses distintos. A escola nesse primeiro momento, vem para reproduzir esse pensamento da classe dominante, consolidando de forma mais efetiva ainda, as desigualdades sociais existentes deste processo. Era preciso uma quebra dessa hegemonia e desse paradigma social.
Se vivemos, na modernidade, em uma sociedade contraditória – uma sociedade de classes com interesses antagônicos e contraditórios – cada grupo social compreende este papel segundo seu próprio conjunto de valores e interesses sociais, culturais e políticos. Isso significa dizer que a escola não é uma instituição social neutra, uma instituição educativa a serviço de todos, igualmente. (TOZONI-REIS, 2010).
2.1 A ESCOLA COMO REPRODUÇÃO DA HEGEMONIA OU COMO REDENTORA.
Como já fora elencado anteriormente sobre as primeiras organizações humanas e suas especificidades e papeis sociais estabelecidos, bem como o posicionamento da educação-escola nesse contexto, é importante definir alguns aspectos e ver o “ outro lado da moeda”, o não mais de uma escola que reproduz a hegemonia de quem está no poder, mas como uma instituição voltada para a quebra de paradigma, para um sistema educacional a serviço de todas as classes sociais, de forma equitativa e igualitária.
...