O Trabalho de Farmacologia

Liliane de Jesus Magalhães RA: 6862461234    Nutrição 4ª período

CASO CLÍNICO: FARMACOLOGIA AINES

IDENTIFICAÇÃO:

M.L.S., 42 anos, feminino, branca, casada, procedente de São Paulo.

HISTÓRIA CLÍNICA

A paciente procurou atendimento devido à dores articulares. Informou que, já há algum tempo, vinha acordando com as “juntas endurecidas” (principalmente das mãos), problema que desaparecia no decorrer do dia. Nos últimos três meses, esses sintomas haviam se intensificado, aparecendo dor articular a movimentação, principalmente das mãos. Notara que algumas dessas articulações estavam frequentemente inchadas. Na revisão dos sistemas, informou que, há alguns meses, passou a sentir pouca disposição para o trabalho, além de ter dores musculares generalizadas.

EXAME FÍSICO

Os sinais vitais eram normais. As articulações interfalangeadas proximais e as metacarpofalangeadas em ambas as mãos estavam edemaciadas, algumas com coloração avermelhada da pele suprajacente. A paciente referiu dor à mobilização ativa e passiva dessas articulações.

Frente à esses dados, estabeleceu-se a hipótese diagnóstica de artrite reumatoide.

EXAMES COMPLEMENTARES

RX das mãos: entumescimento das partes moles nas articulações referidas no exame físico.

HEMATÓCRITO: 36% hemoglobina: 10,3g%

PESQUISA DE FATOR REUMATÓIDE: positivo

`PROTEINOGRAMA: elevação de alfa-glicoproteína ácida

Com todos essas dados, decidiu-se utilizar ácido acetilsalicílico em doses anti-inflamatórias, prescrevendo 1,5mg, a cada seis horas, por via oral.

O paciente deveria voltar à consulta em um mês, mas apareceu somente oito meses depois. Contou ter feito o tratamento prescrito por algum tempo, apresentando discreta melhora. Neste meio tempo, por indicação de outro médico, tomara vários medicamentos, dentre os quais um produto a base de fenilbutazona. A melhora também fora parcial tendo a paciente decidido retornar ao ambulatório.

AVALIAR:

Uso dos salicilatos em artrite reumatoide;

Por que o segundo médico prescreveu a fenilbutazona?

Qual a importância da elevação da alfa glicoproteína ácida?

Riscos do tratamento

1-O salicilato que ela tomou foi ácido acetilsalicílico e sobre a prescrição do ácido acetilsalicílico, no caso da artrite reumatoide eu acho que a prescrição foi correta porque, o ácido acetilsalicílico reduz a dor, febre, inflamação e alivia a dores nos casos do artritismo e dor reumática. Os salicilatos são eficazes em artralgias, reduzindo o edema, diminuindo a permeabilidade capilar anormal dos tecidos inflamados. Inibem a síntese da prostaglandina.

Mas os efeitos para pessoas com anemia eu não recomendaria pelos efeitos colaterais que são, pequena perda de sangue oculto nas fezes pode ocorrer em 70% dos pacientes. É indolor e pode causar anemia em terapias prolongadas.

 E a prescrição correta é Adultos: 1 a 2 comprimidos de 500 mg a cada 4 a 8 horas não excedendo 8 comprimidos de 500 mg por dia.

2- O medico prescreveu esse fármaco porque é muito utilizada em humanos, nos casos de inflamações ósseas e de articulação; Também indicado para afecções de tecidos moles; Tem propriedades de diminuir a produção de superóxidos (ação antioxidante); Provoca uma inibição irreversível da COX, inibindo as enzimas originada da quebra do acido araquidônico pela cox que são as prostaglandinas, prostaciclinas e tramboxanas. A fenilbutazona se liga extensamente as proteínas, facilitando a absorção. (fica agindo por, mas tempo). A fenilbutazona é um fármaco que apresenta propriedades anti-inflamatórias, antipirética e analgésica.