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O Transfeminismo Uma Nova Corrente do Feminismo

Por:   •  22/6/2019  •  Resenha  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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O Transfeminismo é uma nova corrente do feminismo, o qual no Brasil surgiu após o feminismo tradicional, o movimento trans passou a existir devido à exclusão dos mesmos dentro do próprio feminismo. O Transfeminismo tem como objetivo a luta pela emancipação e autonomia. Eles lutam pela sua própria identidade, embora o movimento LGBT tenha conquistado direitos, como o casamento homoafetivo, com o tempo houve um descaso com a população trans, as feministas descrevem as questões trans a uma identidade homem/ masculina ignoram assim o fato delas serem tratadas como mulheres, o que acaba reforçando o machismo. O Transfeminismo não emergiu para extinguir com o feminismo e sim para reforçar os laços e juntos lutarem e conquistarem direitos a todas as mulheres seja elas trans ou não.

O transfeminismo aparece como uma apresentação de responder as demandas dessas mulheres trans que foram expulsas do movimento feminista dominante, é uma crítica às desigualdades do movimento feminista, pela perspectiva transexual, afastando a ideia de que o gênero está atrelado ao órgão sexual e protegendo que existem várias formas diferentes de ser mulher, afastando o conceito universalista de que mulher é aquela com vagina.

O transfeminismo até então é muito atual, sua presença é mais forte na internet e sua divulgação se dá por meio de redes sociais. Ao mesmo tempo que une os pensamentos dos movimentos feministas, de travestis e transexuais, movimento de prostitutas e LGBT, encontram-se desentendimento e contrariedade com a coletividade. Suas pautas agregam críticas e demandas clássicas desses grupos, como, por exemplo, o fim do sexismo e da violência contra as mulheres, a legalização do aborto, a autonomia para definir seu nome e gênero nos documentos oficiais, dentre outras.

Faz-se preciso para o empoderamento de pessoas trans, dar- lhes voz e espaço, para que estas pessoas se sintam bem com seus corpos e para que tenham a liberdade de se identificarem como mulheres, homens ou como quiserem, pois são sujeitos relacionais, heterogêneos, donos e donas das suas próprias histórias e vivência. No entanto é um movimento que ainda tem muito o crescer nos próximos anos e que demanda nossa atenção.

Neste contexto histórico nos deparamos com as expressões “onda” que é uma forma de expressar os movimentos históricos que pautam avanços na libertação das mulheres, em cada onda surgem grupos de demandas diferentes. A sociedade do século XIX e da virada do século viveu marcos históricos vindo de uma era industrial, urbana, positivista, acadêmica e política, nascia à luta pelos direitos dos operários, mas nada disso incluía as mulheres.

A primeira onda do feminismo veio com o voto e a participação política questionava a imposição de papéis submissos e passivos às mulheres com a retórica predominante do Liberalismo e o Universalismo.

A segunda onda foi nos meados dos anos 50 e se estendeu até os anos 90, onde a demanda construiu uma teoria raiz, uma teoria base, pois foram focados estudos na condição da mulher, na opressão feminina, luta por direitos reprodutivos e discussões sobre a sexualidade. Nesta época começa a se distinguir sexo e gênero; sexo como característica biológica e gênero como uma construção social ligado as características e posturas impostas à pessoa dependendo de seu sexo. O slogan desta onda era “a irmandade entre mulheres é poderosa”, pois as feministas queriam a conscientização das mulheres por meio de atividades coletivas, possibilitando assim o empoderamento.

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