Organização do Trabalho Acadêmico
Por: Lidiane Gusmão • 28/4/2017 • Dissertação • 1.346 Palavras (6 Páginas) • 233 Visualizações
Roteiro
Introdução
Meu nome é Lidiane Gusmão, sou aluna do curso de Licenciatura em C. S. 2015.2.
Faço parte do Grupo Formas de Opressão Feminina o meu tema é A mulher e suas múltiplas funções.
Entender
Com essa pesquisa exploratória pretendo mostrar o que despertou o meu interesse nesse tema e quais foram os textos e meios que eu usei para começar a entender um pouco sobre as dificuldades que passam as mulheres que associam estudos, trabalho e família (a famosa tripla jornada de trabalho), para isso eu vou abordar os conceitos de Família e Gênero, que eu acho que vai esclarecer um pouco como se dá a relação de opressão das mulheres que atuam nessa tripla jornada, também vou abordar as políticas públicas voltadas para as mulheres, pois elas são muito importantes para se pensar o lugar das mulheres na sociedade e para completar a minha pesquisa vou falar da relação da mulher com os estudos.
Fontes textos
Para essa pesquisa exploratória as minhas fontes foram os textos:
A mulher no Trabalho, na família e na universidade, de Belmira Magalhães e Geice silva, é um artigo resultante de um projeto do Núcleo de estudos e pesquisas sobre a condição feminina, do Instituto de C. S. da UFAL e do Grupo de Gênero e Emancipação Humana do CNPQ, esse artigo foi publicado em 2010, na revista eletrônica Arma da Crítica.
Ensaio sobre o feminismo marxista socialista, de Elizabete Santos e Lígia Nóbrega, que são da Comissão para a igualdade e para os Direitos das Mulheres, de Portugal. Esse artigo foi publicado em 2004 na revista de humanidades MNEME.
Famílias e Patriarcado: da prescrição normativa à subversão criativa, de Martha Giudice Narvaz e Sílvia Helena Koller, esse artigo foi publicado na revista Psicologia & Sociedade em 2006, portanto ele tem uma abordagem de psicólogos em relação aos conceitos mesmo assim eu resolvi manter a pesquisa nele por que me ajudaram bastante a entender.
Políticas públicas de gênero para mulheres: um insight, de Cynthia Peluzzo de Oliveira, esse texto é uma monografia de conclusão do Curso de Bacharelado em C. S. da UFPR que foi apresentada em 2013.
Notas sobre as condições da mão de obra feminina frente ás inovações tecnológicas, de Lorena Holzmann, que é do Programa de Pós Graduação em Sociologia da UFGRS, esse artigo foi publicado em 2000 na revista Sociologias.
Nas minhas leituras deu pra perceber que a maioria das autoras dialoga com Marx e Engels no que diz respeito às relações de família e Gênero, portanto essa pesquisa tem uma visão marxista do assunto.
Família
Segundo Engels, a família não é algo biológico, natural ou dado, mas produto de formas históricas de organização entre os humanos. Calcados pelas necessidades materiais de sobrevivência e de reprodução da espécie, os humanos inventaram diferentes formas de relação com a natureza e entre si. As diferentes formas de organização familiar foram, portanto, inventadas ao longo da história.
Patriarcado
Para as autoras Martha Giudice e Silvia koller uma destas formas de organização, centrada na figura masculina, foi a família patriarcal, onde o patriarca tinha sob o seu poder a mulher,os filhos,os escravos e até mesmo os vassalos, além do direito de vida e morte sobre todos eles. A autoridade do patriarca sobre os filhos prevalecia até mesmo sobre a autoridade do Estado e duraria até a morte deste, que poderia, inclusive, transformar seu filho em escravo e vendê-lo. Ou seja, o Homem tinha poderes absolutos sobre a família.
Relações Sociais de Gênero
A mulher nessa situação figurava como mera coadjuvante é a partir daí que abordo a visão de Lorena Holzmann sobre as relações sociais de gênero onde ela afirma que o conceito permite desnaturalizar uma série de fenômenos históricos e superar a abordagem limitadora da consideração estritamente biológica como funcionamento das diferenças entre homens e mulheres. Dessa forma o fundamento social dessas diferenças tem sentido em interpretá-las como desigualdades enraizadas nas concepções práticas culturais do que é definido como “ser homem’, e “ser mulher” em cada contexto particular”.
Modo de produção doméstico
Segundo Engels num sistema de valores patriarcal e num sistema econômico onde domina o capital o trabalho doméstico não é reconhecido nem é remunerado, beneficiando a perpetuação de ambos os sistemas econômico e cultural. Perspectiva-se desta forma, a situação da mulher como uma situação de classe, tendo sua opressão origem na existência de papéis diferenciados hierarquicamente em função do sexo. Ao ponto de se pensar que a presença da mulher na produção social seria um fenômeno passageiro.
Sendo assim Lorena Holzmann afirma que um dado pode ser considerado universal: o de que as funções prioritárias da mulher são sua dedicação à esfera doméstica e o desempenho de tarefas que assegurem a manutenção e a reprodução do grupo familiar.
O lugar da mulher no mercado de trabalho
A proporção da população feminina na faixa etária dos 15 aos 64 anos aumentou sigficamente entre 1970 e 1990 em quase todos os países desenvolvidos: nos EUA de 48,9% para 69,1%; no Japão de 55,4% para 61,8%; e na Espanha de 29,2% para 42,8%. No Brasil essa proporção era de 20,9% em 1970 segundo os censos demográficos, alcançando 40,4% em 1997.
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