RELATÓRIO REFERENTE À ATIVIDADE DESENVOLVIDA
Por: Leticia Cruz • 5/11/2017 • Resenha • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 319 Visualizações
Relatório ou Resumo de Atividade Complementar
Nome: Letícia Cruz | RA: 1506789921 |
E-mail: leticiacruz@outlook.com | Data: 09/06/15 |
Curso: Relaçoes Publicas | Série: 3º Série |
RELATÓRIO OU RESUMO REFERENTE À ATIVIDADE DESENVOLVIDA
Moleques de Rua
A obra de Roberto Freire, “Moleques de Rua” conta a história de um jovem garoto órfão que precisa, para sobreviver, aprender a se virar sozinho nas ruas perigosas da mais violenta capital do Brasil, a paulista. O livro, em uma linguagem acessível, vem dividido em dez capítulos e contribui com belas ilustrações de Alberto Naddeo. O Livro lançado pela Editora Moderna em 1997 em sua coleção “Veredas”, também conta com o volume dois, intitulado: “A fórmula da Esperança” que também segue com as aventuras de João, o moleque de rua.
Cidade de São Paulo. Órfão de pai e mãe, o menino João, logo após seu nascimento, foi recolhido pelo juizado de menores. Anos mais tarde fugiu. Sem destino certo, nas ruas, veio a conhecer aquele que seria seu melhor amigo, o Velho. Por ter a idade bem mais avançada que a dele, o Velho se tornou seu mentor nas primeiras aventuras como menino de rua, onde até então as dificuldades apareciam a cada dia, tanto pelos civis, quanto pela polícia que representava para ele uma ameaça, pois uma vez pego voltaria para o abrigo!
Muitas coisas ensinadas a ele pelo Velho foram importantes no decorrer de sua trajetória, mas uma em especial ele levava consigo, sempre carregava com ele um pedaço de pão dentro da camisa, dai seu apelido “João Pão”. Acreditava que carregando o pão, não passaria necessidades, não teria problemas com a polícia e nem fome, por isso quando o pão ficava velho logo ele dava um jeito de arranjar outro para carregar consigo. Com a morte do Velho, João Pão se viu sozinho, o que pra ele significava muitos problemas, pois tinha serias dificuldades em se virar. Foi assim que conheceu a turma do Ditão, um grupo de menores infratores que viviam pelas ruas da cidade de São Paulo e seu abrigo era debaixo de uma ponte ao lado do rio Tietê. Para ser aceito no bando teve que aprender a furtar, brigar, usar drogas e trazer comida para todos. Dentro da sua inocência de menino se sentia envergonhado quando estava perto das meninas do grupo, pois estas queriam beija-lo todas as noites, pois isso era comum em grupos de meninos e meninas que moravam na rua! Sentia-se bem andando com eles pela rua. Tinha o grupo todo como sua família, mas isso não impedia de entrar em confusões com os mesmos.
Um acontecimento que o machucou muito foi o sumiço de Celeste, com quem tinha muito carisma. Na busca pela amiga, após procurarem nos hospitais e nas delegacias, chegaram a uma casa estranha num bairro nobre da cidade, se tratava de uma casa de prostituição, o que para ele era desconhecido ate então. Chocado com a situação em que vira sua amiga, abatida e doente, João resolve ajuda-la indo atrás de sua família (que morava no morro e por escolha dela havia ficado para trás...). Compreendeu o motivo pelo qual a garota escolheu a rua: descaso, negligência e indiferença com a menina. Sem poder ajudar mais com isso o grupo resolveu se vingar daqueles que a haviam sequestrado ao prostíbulo: outro grupo de menores que viviam nas ruas também. Outra cena ainda desconhecida surpreendeu João, ao partirem à vingança o bando se deparou com o assassinato de todos os outros menores por um grupo de extermínio policial que fazia milícia para o comércio da região. Mesmo chocado e agora com mais medo ainda João, sem alternativa continuava com os furtos.
Dificuldades iam e vinham. João se aprofundava cada vez mais no crime e contava apenas com a proteção divina para se proteger. Chegou a fazer grandes roubos. Fugia da polícia e das milícias. Fugia do frio. Fugia da fome. Vivenciou situações que muitas pessoas mais velhas ainda não tinham passado (e talvez nunca passassem). Ganhou muita experiência que enriqueceu sua bagagem de vida, lhe trouxe maturidade. Assim como aprendeu muitas coisas negativas. Demorou a perceber o que era traição, que amizade verdadeira não era tão simples como imaginava. Teve que correr muito da polícia para não ser preso. Até que um dia se deparou com triste realidade que não poderia se apegar a ninguém.... a rua trazia e levava os “amigos” de maneiras rápidas e muitas vezes cruéis. Nesse dia João foi enxotado do grupo e teve que procurar outro caminho, outro abrigo em baixo de outra ponte para continuar em busca de seu novo sonho: vencer as ruas e ter uma vida descente em um lar de verdade!
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