Resenha crítica do filme: A Revolução não será televisionada
Por: Giovani064 • 4/9/2015 • Resenha • 479 Palavras (2 Páginas) • 864 Visualizações
Nos últimos anos a América Latina passou por alterções significativas no âmbito político, em razão do surgimento de uma onda esquerdista em vários países da região. Vale ressaltar que os países latino-americanos almejavam instaurar regimes democráticos, com participação popular e que defendessem os interesses nacionais. Ela foi palco para o conflito político entre os presidentes Hugo Chávez da Venezuea, e o George W. Bush, dos Estados Unidos.
Na época de seu governo, Chávez buscava alterar a posição da Venezuela no cenário internacional ao passo que não aceitava a dominação estadunidense. Esse fenômeno podia atrapalhar as pretenções dos EUA para a região, uma vez que os governantes não alinhados a Washington ofereciam resistência às ações desenvolvidas por este.
Em contra partida, o então presidente norte americano empreendia uma política intervencionista nos assuntos internos de países que lhes eram convenientes (como até hoje ocorre). Desde que os assuntos de seu interesse sejam assegurados, essa política pode desenvolver-se através de apoio politico, econômico ou militar à oposição que planeja derrubar o governo nacional.
O governo de Hugo Chávez era popular. Ainda assim, sofria oposição de determinados setores da sociedade, tais como: meios de comunicação,em especial a emissora de televisão RCTV, opositores ao governo, empresários, entre outros. Para bolar um plano de golpe, os oposicionistas contaram com o apoio da CIA e apoio finaceiro dos Estados Unidos. A partir de então, Chávez começa a ''atacar'' o presidente americano através de seus discursos que conclamavam a outros países latino americanos a serem contrários aos Estados Unidos.
Por outro lado oposicionistas afirmavam que Chávez conspirava uma ideologia comunista para o país, o que de fato não era verídico e, que a Venezuela estava em uma ditadura. A verdade é que, nunca houvera um governo tão democrático no país. O golpe foi encaminhado por meio da mídia manipuladora, por pressões de alguns setores sociais e por manifestações. Deixando bem claro que a elite da época estava insatisfeita por conta de algumas medidas populares tomadas por Chávez, a exemplo do aumento dos salários que era vista como desvantajosa, entre outras.
De maneira bem genérica, pode-se comparar a situação a que Hugo Chávez passara ao atual momento político da presidenta Dilma Rousseff. Partindo de uma teoria crítica, a analogia entre ambos inicia-se se compararmos o descontentamento pela maior parte da elite, a manipulação midiática por conta de opositores, de pensamentos que acreditam haver uma conspiração comunista, entre outros. É importante enfatizar que tais analogias são genéricas pelos simples fatos de as extensões territoriais serem demasiadamente distintas, como também os partidos políticos serem diferenciados, além dos contextos sociais e históricos.
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