Sobre a ética – Gabriel Chalit

 Texto 2

Sobre a ética – Gabriel Chalita

1. Qual é a posição do autor sobre a ética, o preconceito e a intolerância?

A ética está em construção, ética não é um emaranhado de teorias que obrigam a fazer ou a deixar de fazer, nem é ordenamento rígido de padrões arbitrários. [...] o ser humano está em construção. A ética

também. Há valores e posturas que mudam com o conhecimento. Preconceito, maior facilidade de destruir o preconceito pela facilidade de compreensão de culturas   povos diferentes. Intolerância, não se pode ser perdoada frente ao diferente.

1. Explique esta frase de Chalita: é a dúvida que alimenta o convívio e que desnutre as certezas dogmatizadas pelos pseudoporta-vozes da verdade.

Quanto mais se conhece, mais se compreendem as razoes da liberdade de ser e de pensar de outra forma. A hegemonia de uma cultura sobre a outra é a negação de uma humanidade complexamente rica. Os donos da verdade se estabelecem como um perigo para a paz. Seria bom que o dialogo fosse convidado frequente dos lares.

1. Para o autor, o que é a ética e qual sua finalidade?

A ética pode ser traduzida como a busca racional e emocional pela felicidade. O bem é a finalidade da ética.

1. Para Chalita, qual é a finalidade da política e como devem agir os políticos?

O objetivo da política tem de ser a felicidade, e para isso ela deve notabilizar-se por respeitar os cidadãos e exigir deles o mesmo respeito. O governante tem de estar sujeito a lei, como o governado. E tem de dar o exemplo. Nada de privilégios. O governante deve ser o servidor, não o que se serve do cargo para benefícios próprios.

1. Qual é a função da educação ética, segundo o autor?

A educação precisa ensinar a gostar das coisas certas e desgostar das coisas erradas.

1. Explique a regra de ouro.

É não fazer ao próximo o que não gostaria que fizessem a mim, é fazer o bem para colher frutos bons. E isso envolve intelecto e coração, razão e emoção, o certo e errado. Envolve a conduta dos profissionais e a relação de um casal.

1. Do ponto de vista da ética, quem é o outro para o autor?

O outro é a pessoa humana, não há ninguém que apenas faça parte da paisagem, mesmo em posições diferentes perante a sociedade a todas elas se confere a dignidade de cidadão.

1. O que o autor fala da consciência?

Que é ela quem vai garantir impunidade diante da injustiça, mesmo que ninguém saiba do mal que fizemos, continuaremos sabendo e mais tarde essa consciência que fara com que aprendemos o tempo todo que sem o outro eu nunca seremos felizes.

1. O que é amizade para Chalita?

É a necessidade da troca de afetos e de aprendizagem. Ela nos ensina a respeitar e amar, a contemplar as coisas boas da vida sem interesses e também estar presente nos momentos difíceis.

1. Segundo o autor, quais são as atitudes dominadas pela “bestialidade” e pelo “amor”?

Invadir o direito de viver do outro, omitir a realidade, machismo, o racismo, a arrogância são vícios que enfeitam a vida da bestialidade. É preciso transformação porque quem ama cuida respeita, acolhe e faz o bem. O amor é a força motriz da ética.