Sociologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

UNIDADE CARLOS LUZ

SOCIOLOGIA

TRABALHO DE SOCIOLOGIA

                                                Componente:

Filipe Soares Constantino

Henrico Cesar Toledo dos Anjos

Igor Fialho de Oliveira

Jessica Soares Felix

Kenny Nubia Fonseca Oliveira

Leonardo Marim Pereira

Nadejda Gonçalves Moreira

Stéphanie Lorrany Barbosa

Tiago Marzola de Oliveira

Belo Horizonte, 18 de março de 2013

1 Introdução

          Nosso objetivo é apresentar inicialmente uma introdução ao pensamento de Sociologia clássica, tendo em mente os seus principais idealizadores Durkheim, Marx e Weber, e chegando assim aos conceitos sociológicos  fundamentais de cada um deles. Assim, iniciaremos por uma resumida abordagem histórica.

          Emile Durkheim nasceu na região de Lorraine na França em !858, descendente de família de rabinos, estudou filosofia na Escola Normal Superior de Paris (1). Não seguiu o caminho da família, optando por uma vida secular. Desde jovem, foi um opositor da educação religiosa e defendia o método científico como forma de desenvolvimento do conhecimento. É considerado “o pai da sociologia moderna”. É criador da teoria da coesão social. Foi um dos responsáveis por tornar a sociologia uma matéria acadêmica, sendo aceita como ciência social. Durante sua vida, publicou centenas de estudos sociais, sobre educação, crimes, religião, e até suicídio. Viveu até os 59 anos e veio a falecer no ano de 1917 (2).

          Karl Marx nasceu em Trèves, cidade ao sul da Prússia Renana, na fronteira da França em 1818, descendente de judeu, era perseguido pelo governo absolutista de Frederico Guilherme III. Estudou nas universidades de Bonn, Berlim e Iena, foi filósofo e revolucionário alemão. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como Sociologia, Política, Direito, Teologia, Filosofia, Economia, entre outras(1). Em 1848 Marx publicou o Manifesto comunista, obra fundadora do marxismo em prol do proletariado, uma obra que percute até os dias atuais. Marx também publicou diversos livros, mas o mais importante foi “O capital” e procurou analisar o sistema socioeconômico capitalista. Karl Marx faleceu aos 64 anos em 1883 marcando a nossa historia.

          Max Weber foi sociólogo e economista alemão. Escreveu o livro “A ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, nasceu em Erfurt, Turíngia, Alemanha em 1864. Foi nomeado professor de economia da Universidade de Heidelberg. Weber é considerado um dos fundadores da sociologia moderna, ao lado de Conte, Marx e Durkheim. O sociólogo realizou importante estudo sobre como a religião, especialmente o protestantismo nos EUA, foi um fator importante para a consolidação do capitalismo. Max Weber morreu em Munique aos 56 anos em 1948 (1).

          Notamos que dentro de cada essência, cada um destes grandes Filósofos, sociólogos, foram de suma importância para o sociologia atual, podemos assim dizer que, sem eles talvez não chagaríamos onde chegamos. Portanto vamos conhecer um pouco mais dos seus conceitos sociológicos  á seguir.

2 Conceitos sociológicos fundamentais:

2.1 Durkheim

2.1.1 Socialização

          A socialização em Durkheim parte do fato social e deste ele distingui três característica social; a coerção social, são exteriores ao indivíduo  e tem generalidade.

          A coerção é a primeira característica dos fatos sociais, os fatos exercem uma força sobre os indivíduos, fazendo com que eles se adaptem às normas da sociedade, e isso acontece quando estamos subordinados a um código de lei por exemplo. A coerção dos fatos sociais clarifica-se no desvio social, ou seja, quando o sujeito recusa agir conforme os padrões sociais estabelecidos pela sociedade. Existem os controles sociais positivos e os controles negativos.

          A segunda característica do fato social é que eles são exteriores ao indivíduo, ou seja, já existem antes do nascimento do individuo e não cabe a ele sua vontade ou aceitação, são feito através de coerção, que são as leis, os costumes, a cultura dentre outros.

          E por fim a terceira característica dos fatos sociais, identificada por Durkheim, é a sua generalidade, que é algo que é aplicado em todos os indivíduos ou pelo menos na maioria deles, isto é, tem que ser algo comum a todo grupo social (3).

2.1.2 Solidariedade social

          Na busca por entender por que os seres humanos se mantêm em uma sociedade, ou, por que as organizações social não se desfazem, Durkheim criou o conceito de  solidariedade social, para assim responder essa questão e esclarecer duvidas. Partindo do ponto de vista de Durkheim, ele define que em nós seres humanos existem dois seres; o primeiro um ser individual capaz de se relacionar consigo mesmo, um ser subjetivo. O segundo um ser; social capaz de exprimir em nós valores, regras, crenças do grupo social em que vivemos. Formamos uma consciência coletiva na medida em que participamos da vida social. E quanto maior essa consciência maior é a coesão, por isso existem dois tipos de solidariedade, mecânica e orgânica. A solidariedade mecânica é aquela em que as pessoas se identificavam-se  através da família, da religião, da tradição, dos costumes, esta era predominada da sociedade pre -capitalistas segundo Durkheim, já a solidariedade orgânica pra ele ela é típica da sociedade capitalistas, pois, com o aumento da divisão social do trabalho, as pessoas tornam interdependentes e garantem, com isso, a coesão social. Por isso essas solidariedade social (mecânica e orgânica) evoluem inversamente, mas, contudo as duas promovem coesão social, tanto em sociedades simples, como também, nas complexas (3).