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A Ciência Como Vocação

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Por:   •  8/6/2014  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  339 Visualizações

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O texto/conferência “A ciência como vocação” Weber nos traz elementos irracionais e características racionais, que são essenciais para um cientista. Paixão, inspiração, especialização e progresso, são algumas delas. Segundo ele, a ciência nos traz formas de conhecimento que nos permitem dominar tecnicamente a vida por meio de uma previsão, seja na esfera das coisas exteriores ou das atividades relacionadas aos homens. Além disso, a ciência contribui também, com métodos e teorias que elevam a eficácia do trabalho científico, que tem sempre como pressuposto a validade das regras da lógica e da metodologia, que são os fundamentos gerais da nossa orientação no mundo. Tais pressupostos são necessários em todas as ciências, porém nenhuma ciência consegue fundamentar o seu próprio valor, diante daqueles que rejeitam essas implicações. O texto nos diz que a partir do momento que o homem surge com o seu próprio juízo de valor, cessa a plena compreensão dos fatos em relação a ciência, e o professor em si deve ter sempre o desejo e a exigência de ser útil a todos que estiverem no seu meio, com os seus conhecimentos e métodos de trabalho.

Foi dessa maneira, que Max Weber contribuiu de maneira incomparável para a teoria e a metodologia ciências sociais. Ele visualizou e elaborou de maneira perspicaz a distinção entre as ciências sociais e as ciências da natureza, e ao mesmo tempo não se propôs a separá-las totalmente. Ele pensou as bases para existência de um método próprio para as ciências sociais, que fosse capaz de melhor analisar o seu objeto, ou seja, as ações sociais.

Segundo o autor, o objeto de pesquisa da sociologia seria a captação da relação de sentido das ações sociais. Com esse objeto, não seria possível usar a metodologia das ciências naturais, pois segundo seu pensamento não é possível explicar as ações sociais, numa relação de causas e efeitos como nas ciências naturais. Para uma explicação profunda é fundamental que se compreenda as relações como fato cheio de sentido, isto é, como algo que se relaciona com outros fatos e somente em função disso é que pode ser efetivamente compreendido. Uma ação social não pode ser analisada isoladamente, ela deve ser compreendida a partir de seus nexos com outras ações. Isso é o que o autor chama de método compreensivo defendido.

Como dito anteriormente, Weber não buscava um isolamento total entre os métodos das ciências naturais e ciências sociais, esse é o motivo da explicação compreensiva que visa à apreensão do sentido causal de um fenômeno, mas não se trata apenas disso, há também a busca da compreensão do fenômeno em relação aos objetos, aos meios e ao fim. E é nessa combinação, que se encontra uma das mais importantes contribuições metodológicas de Max Weber. Para chegar a tal compreensão, o autor deixa claro que é fundamental utilizar conceitos, que não sejam cópias da realidade, mas sim instrumentos de apreensão da realidade empírica. Assim, ele criou o sistema de tipos ideais, pelo qual se busca em fenômenos concretos o que eles têm de particular, acentuando certas características. Na construção do tipo ideal, são acentuados alguns aspectos do fenômeno a ser observado, sem, no entanto, coincidir com a realidade concreta.

Além disso, Max Weber também nos trouxe, como um dos imperativos da pesquisa científica,

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